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Opinião Histórica: "Rosa Selvagem" de Patricia Cabot
Com uma capa cativante, mas uma montagem que deixa um pouco a desejar, a história de Pegeen MacDougal prometia ser viciante.
Não o foi! Mas também não me desiludiu.
Penso
que o inicio, em que Patricia Cabot nos dá a conhecer a relação e a
vida de Pegeen e Jeremy, a sua simplicidade e a sua pobreza, a fuga
constante dos avanços do substituto de seu pai, nos fornece logo a
simpatia e empatia para com tia e sobrinho.
Como
sempre, do outro lado, existe sempre um boémio, pouco apaixonado mas
que gosta dos atributos femininos, mimado - Edward - o outro tio de
Jeremy.
Apesar
de ser uma personagem tipo gostei dele, talvez porque desde o inicio
ele começa a recusar os avanços da sua amante, principalmente quando
conhece Pegeen, sendo-lhe sempre fiel. Também gostei da forma como ele
lidou com Jeremy, apesar daquele incidente com a raposa, que me deu
vontade de agir como o pequeno.
De
resto, e como se esperava, toda a história se vai centrar na paixão
correspondida mas não-correspondida ao mesmo tempo. Foi aqui que fiquei
mais céptica, porque pesssoalmente não me cativam romances em que as
personagens gostam e sabem que gostam, mas actuam como se fosse o
oposto, tanto um como outro, o que acaba por ser demasiado exasperante e
se sobrepõe ao sentimento mais confortável, o amor.
O
facto de Pegeen se ter mantido fiel a ela própria desde o inicio, nunca
cedendo a sua força e mantendo-se independente e arrojada, foi um ponto
muito positivo para esta personagem. Normalmente, as autoras gostam
muito de tornarem uma personagem feminina arisca em algo mais submisso, o
que me irrita bastante, mas isso não aconteceu aqui e ainda bem.
Em
relação à má da fita... fez o seu papel, mas gostei principalmente do
aparecimento da irmã, a.k.a. mãe, de Pegeen e Jeremy, respectivamente.
Um golpe muito bom, mas pronto, a autora tinha que explicar todo aquele
segredo em volta da nossa santa Pegeen.
Concluindo,
é um romance histórico dentro do genero e do habitual, com algumas
partes melhores e outras menores, mas não é nada de especial ou
memorável. Madeline Hunter volta que estás perdoada!
Como
nunca houvera uma mulher que não conseguisse encantar, Edward tinha a
certeza de que iria conquistá-la. Mas Pegeen MacDougal não era nem
velha, nem criança - era muito mulher, com uma língua aguçada, uns olhos
verdes de levar ao inferno e uma sensualidade que o deixava doente.
Infelizmente, ela desprezava-o, assim como à ostentação da sua classe
social e à falta de consideração que mostravam pelos menos afortunados.
Mas, pelo bem do seu sobrinho Jeremy, Pegeen concordou que ambos se
mudariam para a propriedade de Edward. O risco tornou-se rapidamente
aparente. Pois ela sabia que podia resistir ao dinheiro de Edward, ao
seu poder, à sua posição... a todo o seu mundo. No entanto, era o seu
beijo que prometia ser a sua destruição.
Eu gostei bastante e dei umas boas gargalhadas com ele :)
ResponderEliminarEu também adorei este. Perguntei à editora se iam lançar o 2º mas ainda não me responderam, vamos a ver se respondem mesmo.
ResponderEliminarPor se poderem mande este livro para MEU email não consigo baixá-lo em lugar algum eladijane@gmail.com ou eladijane@hotmail.com
ResponderEliminarEsthefany não lemos em ebook, temos o livro em papel.
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