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Transcrevo esta opinião já depois de ter relido Aquorea e já depois de ter conhecido pessoalmente a autora (ai credo, não consigo tratá-la assim! Para mim já somos amigas), mas resolvi deixar tudo como escrevi à mão para que fosse o mais sincera possível e em nada influenciada. De qualquer forma, toda a primeira leitura teve o seu toque de influência, porque durante esta mandei e recebi alguns áudios para a M.G. (algumas às duas da manhã - desculpa!) e ela sempre me respondeu de forma entusiasta.

Vamos então falar sobre Aquorea:

Quando saiu em Junho de 2021 houve todo um hype sobre ele, tanto pelas betareaders como por outros leitores. Aqui a Ne, como não gosta de ler quando anda tudo excitado com um livro, decidiu esperar. Sou do contra, que querem que diga! Ou leio primeiro que todos ou leio muito depois - normalmente prefiro o primeiro. Apenas o li em Dezembro quando não resisti a uma leitura conjunta de Natal, mas mesmo assim ainda havia muito barulho em volta dele, por isso quando lhe peguei as expectativas ainda estavam em alta e a minha vertente crítica e minuciosa continuava ali nos píncaros. Maior atenção aos pormenores que menos me fazem gostar de uma leitura, digamos assim.

O primeiro ponto começou no primeiro capítulo, depois de um prólogo curtinho (que adorei), os restantes capítulos pareceram-me algo longos. De qualquer forma, à medida que a leitura avança e já estamos ambientados com as personagens e cenários, esse ponto negativo acaba por se esbater e ser esquecido. Quando a leitura é viciante, quem quer saber se o capítulo tem 10 ou 17 páginas? Chegamos a um ponto que quanto mais melhor!

O segundo ponto tem a ver com Ara: achei-a um pouco repetitiva em relação às suas reacções e pensamentos em relação a Kai e às suas atitudes. Isto desculpa-se claro com ser adolescente e Kai ser sem dúvida um espécime que capta atenção e pensamentos (até sonhos), mas estando ela num mundo novo, com pessoas novas, com pessoas que pensava mortas, com tanto por onde a sua atenção se poderia desviar, a sua atenção para com Kai acaba por ser algo desproporcional. Talvez eu diga isto por ser equipa Colt e por isso quem é team Kai não irá desgostar nada deste protagonismo inicial.

Outro ponto, mas aqui é mea culpa e da minha imaginação, com a capa (que adoro de paixão), sinopse e trailer, o meu cérebro criou logo uma história ainda mais fantástica (no sentido ficcional) em que Aquorea era um mundo de sereias - o que não é e não vou falar mais para não dar spoilers. Mas por isso, quando Ara chega a Aquorea acabei um pouco desiludida. Desilusão que não durou muito porque a M.G. pegou neste mundo e mostrou todos os pormenores que nos fazem querer viver nele e ter vontade de ir ali atirar-me ao mar a ver se lá vou parar. O dialecto, a comida, as tradições, até a flora! e a fauna!, política, etc. Não esperem um mundo sub-aquático só ali como cenário. Não! A escritora criou algo muito mais profundo, nos dois sentidos, que responde a cada pergunta que nos vai surgindo à medida que avançamos.

Apesar dos capítulos de muitas páginas, a acção desenrola-se muito fluidamente, isto graças a uma escrita leve com diálogos naturais e recorrentes. Quando temos alguma descrição nunca são demoradas ou entediantes, pelas razões que falei no paragrafo anterior.

Sendo autora nacional, estava à espera de uma escrita mais eloquente e filosófica (que não gosto), mas em vez disso todo o texto é adequado à idade das personagens e de forma bem directa. Não há cá "palha" para ninguém e por isso foi fácil viciar e ler este livro de quase 600 páginas. São percetíveis também algumas influências/inspirações americanas e havaianas, tal como o Kai fazer lembrar o Mamoa no seu papel de Aquaman e a Ara a Mohana (tudo recusado pela autora quando lhe disse ahahah, mas o déjà vú está lá).

As teorias (e os áudios) começam logo cedo porque começamos a encontrar pequenas dicas e pistas ao longo dos capítulos. A questão é que ansiamos por elas e ansiamos por desvendar tudo. Enganem-se se pensam que vão-se armar em Sherlocks e descobrir tudo! Nem todas as respostas estão neste primeiro livro malta e por isso mais vale relaxarem e aproveitarem a viagem. Não se esqueçam de ir partilhando com a M.G., ela é perita em aumentar a nossa curiosidade e ansiedade. Ainda diz ela que tem uma úlcera! Devo ter uma, fora as taquicardias, com todos os acontecimentos de parar o coração que ela escreveu aqui.

Outro ponto que não adorei foram as descrições de certas acções. Há uma cena em que Ara é atacada e este ataque é descrito na primeira pessoa (como todo o resto do livro) com algumas descrições de movimentos, mas não temos a presença de dor, ou emoção, ou medo, ou outros pormenores que me acostumei a ler noutros livros de acção e fantasia. Este ponto foi falado com a M.G. que me explicou que o intuito de uma descrição assim é para a acção ser mais rápida e dinâmica. Percebi, mas de qualquer forma gostava de mais porque achei que não consegui entrar bem na cena.

Curiosamente, e até eu estou admirada, o romance acabou por ser o ponto menos excitante. Talvez por ser óbvia a ligação entre a Ara e o Kai e apesar de gostar de acompanhar a evolução da sua relação e de adorar toda a tensão sexual entre eles, com umas cenas bem curiosas que se passam e que a minha veia romântica palpitou bastante, achei que soube a pouco, principalmente quando eles se entendem. Como há muito suspense e a história leva-nos numa caça aos vilões (com muitas reviravoltas), eles acabam por não conseguir ter muito tempo para eles e acabamos por não existir muitas cenas de cumplicidade de casal. Isto tudo fica resolvido por agora irmos ter um livro pelo ponto de vista do Kai e sabendo que esta história não acaba aqui. Aquorea acaba por ser o inicio e uma entrada para que agora possamos ter mais destes dois queridos e dos seus amigos e família.

Por falar nos personagens secundários, não posso deixar de referir que adorei todos eles! M.G. consegue mostrar-nos personagens tão cativantes como os protagonistas e por isso ansiamos por cenas tanto com Ara e Kai como com Petra, Mira, Wull, Isla e claro... Colt.

Vamos falar do Colt? Claro! Adorei este personagem por ser alguém de coração puro e doce. Claro que não é perfeito, mas foram todos os acontecimentos que se passaram com ele que também que me fizeram ansiar pelos capítulos com o seu ponto de vista. A busca por Ara acaba por ser monótona, mas a autora conseguiu desenvolvê-la de maneira a complementar o outro ponto de vista. Equilibram-se perfeitamente mas também me fez querer mais, mais histórias paralelas, mais de Colt e claro... o seu final feliz. Aliás, uma das minhas cenas preferidas e que achei das mais (mas não a mais) emotivas foi com este personagem, que muita gente detesta, mas que eu a-do-rei! *suspiro*

A autora não se priva de nos surpreender e partir o coração, ou até os dois aos mesmo tempo, e por isso a leitura de Aquorea é sôfrega e ansiosa; características que não se encontram facilmente na literatura nacional (pelo menos a que eu tenho lido). Esta leitura deu-me esperança e vontade de investir mais em escritores portugueses e por isso 2022 tem sido um ano de investimento. Quero mais ficção nacional e quero conhecer mais M.G. Ferrey's.

Agora só me resta ansiar pelo Shore Desvendado, que me vai dar mais um pouco de Aquorea. Mas o que anseio mesmo mesmo é a continuação deste primeiro livro, porque eu preciso de respostas para ontem.

Não quero deixar de salientar a genialidade desta autora em que uma das pistas está na capa... e mais não digo.

Para finalizar, o porquê de não ter dado as cinco estrelas - ao ler e até reler Aquorea (releitura esta que recomendo porque vai ser toda uma nova experiência), e apesar de toda a ansiedade que tenho para ler o resto, achei que sendo mais direccionado para jovens adultos, acabou por não me conquistar a 100%. Ainda não estou apaixonada completamente por Ara nem Kai, mas todas as trilogias que li e amei (incluindo a minha diva Sarah J. Maas ou até a Holly Black) começaram com quatro estrelas e estou super confiante que os seguintes vão ter nota máxima. Para um primeiro livro, acho que Ferrey conseguiu atingir e ultrapassar todos os seus objectivos e fico muito feliz por ela, mesmo!

Muito orgulho em ti amiga.

Espero que mais pessoas leiam e adorem o mundo de Aquorea, mas também espero ter mais pessoas na minha equipa ahahah.

No dia do funeral do avô, Arabela Rosialt afoga-se e, quando acorda, reencontra-o. A sua vida sofre uma reviravolta avassaladora ao descobrir que está em Aquorea: uma exótica e milenar comunidade que prosperou milhares de metros abaixo do nível do mar.
Kai, um rapaz de inescrutáveis olhos azuis, com um comportamento enlouquecedor, umas vezes frio e sisudo, outras vezes arrebatador, atrai-a e repele-a em simultâneo. Deixando-a louca de raiva... e de desejo.
Apesar das saudades infindáveis da sua família, Ara sente-se irresistivelmente atraída pelas novas amizades, a vida agitada e a existência daquela comunidade excêntrica, mas extremamente calorosa.
Tudo parece perfeito, até que alguns habitantes de Aquorea começam a morrer. Quando ela percebe que, afinal, o seu mergulho não foi coincidência e que dela depende a salvação ou condenação daquele mundo, terá de enfrentar a decisão mais difícil da sua vida.
Colocando as suas diferenças de lado, ambos tentarão perceber quem está por detrás dos assassinatos e daquela misteriosa conspiração.

 



Depois do sucesso de "Fala-me de um dia perfeito" e "O Universo nos teus olhos", estava curiosa com este novo livro de Jennifer Niven e portanto fui para a leitura com algumas expectativas. 

Acabei por apenas gostar e é um livro que já li há algum tempo mas que já me tinha esquecido de quase tudo. Não acho que o livro vá ter o mesmo impacto do que o seu primeiro livro YA e não sei se foi devido à pandemia mas mesmo lá fora não vi muitos comentários sobre ele. 

Vou começar pelo fim, não falo do final do livro em si mas dos agradecimentos. Ao ler estes, percebemos que este livro é muito importante para a autora pois é baseado na sua adolescência, quando os seus pais separaram-se e ela mudou-se com a mãe. Na minha opinião o livro tem um bom ponto de partida e uma boa premissa e ainda bem que a autora conseguiu desenvolver uma história a partir de algo real e seu mas achei que para o meio o livro começou a ficar um pouco chato e sem nada de relevante a acontecer. Gostei do romance e gostei do final, é um final real em que mostra que nem sempre as coisas correm como queremos. No geral gostei deste YA, achei-o real, sem dramas estúpidos de adolescentes e com foco em temas pertinentes mas não me prendeu totalmente, por isso dou três estrelas. O próximo livro da autora é em parceria com o autor David Levithan o que me deixa curiosa para continuar a ler os seus livros. 




Claudine Henry é uma jovem determinada a escrever a sua própria história. Prestes a acabar o liceu, concentra-se em quatro coisas principais: sexo, começar a faculdade, tornar-se uma escritora famosa e ... sexo.


Quando os pais anunciam que se vão separar, o seu mundo começa a desmoronar-se. A épica viagem que tinha planeado com a melhor amiga foi cancelada, e, de repente, Claude viu-se presa numa ilha remota na costa da Geórgia com a sua mãe - uma ilha sem WiFi, sem rede de telemóvel e sem amigos.


Até que conhece Jeremiah, um rapaz misterioso, atraente e de espírito livre. A química entre os dois é absolutamente irresistível. Quando Claude decide que ele deveria ser o primeiro, diz a si mesma que é apenas sexo. Ambos sabem que o que têm não pode durar para sempre, mas talvez possa ser o suficiente.


Uma abordagem franca, de leitura compulsiva, sobre sexo e amor, dramas familiares e desgostos, e sobretudo sobre o caminho de autodescoberta na transição para a vida adulta

 




Quem aqui gosta desta autora? 🙋
Sai dia 7 de Julho 

Fiquem felizes então porque vem aí novo livro da mesma autora de "Fala-me de um dia perfeito"! 

Este é o mais recente livro da autora Jennifer Niven e saiu no ano passado. A autora terá um novo livro este ano em conjunto com o autor David Levithan, que também esperemos que chegue cá mas por agora falemos de "Breathless". 

Claudine Henry é uma jovem determinada a escrever a sua própria história. Prestes a acabar o liceu, concentra-se em quatro coisas principais: sexo, começar a faculdade, tornar-se uma escritora famosa e ... sexo.

Quando os pais anunciam que se vão separar, o seu mundo começa a desmoronar-se. A épica viagem que tinha planeado com a melhor amiga foi cancelada, e, de repente, Claude viu-se presa numa ilha remota na costa da Geórgia com a sua mãe - uma ilha sem WiFi, sem rede de telemóvel e sem amigos.

Até que conhece Jeremiah, um rapaz misterioso, atraente e de espírito livre. A química entre os dois é absolutamente irresistível. Quando Claude decide que ele deveria ser o primeiro, diz a si mesma que é apenas sexo. Ambos sabem que o que têm não pode durar para sempre, mas talvez possa ser o suficiente.

Uma abordagem franca, de leitura compulsiva, sobre sexo e amor, dramas familiares e desgostos, e sobretudo sobre o caminho de autodescoberta na transição para a vida adulta.


Comprei este livro graças à sua referência (mesmo no canto) de um marcador. O título chamou-me a atenção e decidi ir pesquisá-lo e ler a sinopse. Fiquei rendida e aproveitei para o adquirir na promoção do Dia da Mulher da Wook.



"ÉS LINDA POR DENTRO E POR FORA"
https://www.michaelfrost.com/BOOK-COVERS/thumbs
Nada me preparava para um livro assim, definitivamente.
Acabei de ler o livro há 10 minutos e ainda não sei bem o que hei-de escrever. Sei que a sensação é óptima, que adorei o livro. Esta personagem principal, apesar de muito diferente de mim, conseguiu com que me colocasse muito facilmente no seu lugar, porque apesar de tudo o facto de ela ser rapariga está tão evidente que não há como pensar nela como rapaz.
Talvez por Meredith Russo também ser uma transsexual conseguiu transmitir tão bem e representar todo o vasto mundo de sentimentos, situações, etc que eles passam. Compreende-se mais uma vez a dificuldade de enfrentar um mundo em que o diferente só agora começa a ser aceite, mas que mesmo assim ainda há tanto preconceito!
Ao contrário de Jodi Picoult que n'O Poder das Pequenas Coisas que mostra que de ambos os lados há preconceito, aqui neste lado, pelo menos o que é representado por Amanda, não o há. É tudo unilateral. Aqui só há uma necessidade de ser aceito pelo que é, pelo que se sente, e Amanda é sem dúvida uma personagem pura, sem maldade nenhuma no coração, apenas medo... só medo.
Ao ler este livro senti-me muitíssimo aliviada por não ter que passar por nada semelhante do que os transsexuais, homossexuais, bissexuais, etc podem passar, porque a rejeição, o bullying, as falsas amizades, são algo que matam uma pessoa por dentro e por fora, e também isto podemos encontrar nesta obra.
Se Eu Fosse Tua é um livro muito amoroso, quase um young-adult igual aos outros, mas que tem uma vertente tão triste que nos aperta o coração e nos faz ter vontade de fazer o que Chloe, Layla, Anna fizeram. Estas foram personagens perfeitas. Estava à espera de mais mean girls, mas a surpresa foi muito boa, porque também elas têm segredos e apesar de serem adolescentes, Meredith Russo escreveu-as com um cérebro e um coração.

"Enquanto me preparava, passei a tarde a ensaiar aquele encontro. No duche, fingi que mal dava pela sua presença, muito serena e distante. Ao secar o cabelo, esqueci a cautela e flirtei impiedosamente com ele. Enquanto me vestia, borrifei-me para a inocência e a ingenuidade. Quando comecei a maquilhar-me não fiz mais planos, e agora que estava à minha frente percebi que nem sequer tinha que tentar." pág. 61
Claro que também temos o mau da fita e o príncipe encantado. Temos os pais de Amanda que também eles passam por um mau bocado, não só o conflito entre eles, mas também dentro deles. Este facto também foi muito bem descrito, salpicado aos poucos pelo livro, o que fez com que não fosse maçudo nem roubasse alguma importância aos temas principais da história.
O que torna tudo fácil de ler é o ambiente escolar e o facto da autora intercalar passado com presente. Sou sincera, a mim interessava-me muito mais o presente, mas o passado era necessário para sabermos o que aconteceu naqueles momentos chave e que resultaram neste presente muito mais bonito.
Por fim, queria dizer que adoro o título, adoro a capa. Depois de lermos o livro, ou até quando já o começámos, a maneira como lemos e olhamos para a capa faz toda uma diferença. É impressionante como nada do que os nossos olhos vêem é aquilo que parece, que pensamos que seja. E aqui temos um tão bom exemplo como muitos outros nestas páginas; o melhor é que lá dentro nós vemos com uns olhos completamente diferente dos nossos e a luz que ilumina tudo muda-nos a perspectiva, muda-nos a opinião, penso que posso dizer que nos muda até um pouco, não só na maneira de pensar, mas também na maneira como vamos actuar daqui para a frente. Acho mesmo que deviam haver mais livros como este e se os há então quero lê-los porque cada vez mais não podemos fechar os olhos e deixar o sofrimento, a escolha (ou ausência dela), passar-nos ao lado e ignorar-mos vidas como as destes personagens.


Só porque tens um passado, não quer dizer que não possas ter um futuro.Mudar de escola no último ano e ser a miúda nova do liceu nunca é fácil para ninguém.Amanda Hardy não é excepção: se quiser fazer amigos e sentir-se aceite, terá de baixar as defesas e deixar que os outros se aproximem.Mas como, quando guarda um segredo tão grande?


Finalmente vou pegar neste livro. Estou com expectativas mesmo altas. Vamos lá ver como corre...
Só porque tens um passado, não quer dizer que não possas ter um futuro.

Mudar de escola no último ano e ser a miúda nova do liceu nunca é fácil para ninguém.
Amanda Hardy não é excepção: se quiser fazer amigos e sentir-se aceite, terá de baixar as defesas e deixar que os outros se aproximem.
Mas como, quando guarda um segredo tão grande?






Outro livrinho vindo de Lisboa. estou ansiosa por conhecer esta história.
Quem já leu? Deixem a vossa opinião nos comentários ;)





A primeira vez que vi este livro foi na Bélgica, numa Urban Outfiters que eu pensava que só vendia roupa mas afinal não. Lá o livro estava a 25€ que achei caro.Depois vi o livro na Feira do Livro de Lisboa na banca da FNAC e se me recordo estava a 15€. Mesmo assim também não foi aí que o comprei e ainda bem porque agora tenho-o em português e a nossa edição é igual à original, ou seja em capa dura e é linda.

O propósito deste livro é mostrar 100 mulheres extraordinárias que mudaram o mundo nas mais variadas áreas Claro que a literatura também está presente com Jane Austen ou Isabel Allende, por exemplo.

Confesso que não conheço a maior parte dos nomes, sinto-me ignorante. Devia saber não é?  Espero aprender muito com este livro. Deixo-vos algumas fotos, vale realmente a pena, pela qualidade da edição. 








Spoilers para quem não sabe nada do livro. 
Quando soube do lançamento em Portugal deste livro, soube logo que tinha de o ler. Não só pela sinopse apelativa mas pelo tema e por o que o livro trazia, algo de diferente que nunca tinha lido, neste caso a transexualidade.

O facto de saber que a autora é transexual deixou-me mais curiosa pois sabia que ia ler algo com informações correctas e quiçá com um cunho pessoal. 
O livro até começa como outros livros YA, com a chegada de Amanda a uma nova cidade e a uma nova escola para viver com o pai. Mas Amanda é diferente.

Na escola Amanda depressa torna-se popular entre rapazes e raparigas e consegue adaptar-se bem a esta nova vida. Pela 1ª vez sente-se livre e bem consigo mesma. 
O livro apresenta alguns flashbacks da vida anterior de Amanda e mostra o seu processo em entender que não se sentia bem como rapaz e todas as dúvidas que acompanharam a sua decisão em mudar de sexo. 

Admito que esperava um pouco mais de informação talvez "técnica" sobre o processo de mudança, dado que o que li não foi novidade para mim ou de conhecimento básico geral de quem já tenha lido sobre este assunto; ainda assim achei importante esta contextualização do passado para caracterizar um pouco a personagem.
Um ponto a que é dado algum foco é o estado psicológico da protagonista no passado, as suas dúvida e inseguranças que eram mais profundas com a presença do pai mas que diminuíam com o apoio da maternal. O papel dos pais também é destacado aqui e gostei como o pai da Amanda - embora não entenda ao início a decisão da filha - tenta apoiar a mesma, mesmo que seja de uma maneira mais subtil.

Outra coisa pertinente no livro e que gostei foi o quão diferentes são as amigas de Amanda e de como esta percebe que não é a única a esconder algum segredo.
Quanto ao romance, achei que foi fofinho e gostei imenso do Grant! Achei piada ele também esconder um segredo à Amanda e ter receio em mostrar que a sua vida não era fácil. Adorei todos os momentos entre eles os dois, mesmo quando o segredo é descoberto.

Quis ler este livro em português também para ver como seria a tradução, já previa que fosse um pouco difícil de traduzir mas acho que ficou um trabalho bem feito e quem ler vai entender porquê.
Dentro do género young-adult acho que este livro é inédito, como nunca li nada com este tema e pela diversidade de personagens que o apresenta, acho que e um livro importante e merece ser lido, especialmente por jovens que estejam a passar por situações semelhantes.
Embora não fosse um livro que me tivesse arrebatado, dou 5 estrelas pelos motivos acima mencionados e pela coragem de falar de um tema ainda tabu na sociedade. 

Só porque tens um passado, não quer dizer que não possas ter um futuro.
Mudar de escola no último ano e ser a miúda nova do liceu nunca é fácil para ninguém.
Amanda Hardy não é excepção: se quiser fazer amigos e sentir-se aceite, terá de baixar as defesas e deixar que os outros se aproximem.
Mas como, quando guarda um segredo tão grande?
Uma história inspiradora e comovente que nos enche o coração e nos ensina que o amor mais verdadeiro e profundo nasce da coragem de sermos nós mesmos.



Acabado de chegar uma das novidades deste mês que saiu esta quarta-feira!

Gosto muito que tenham mantido a capa original, é uma capa bem simples e pelo que pesquisei é uma foto da autora! Não consigo confirmar mas acho que sim, até porque na ficha técnica vem lá a dizer quem tirou a fotografia da foto da autora e não há mais nenhuma foto no livro, portanto acho que referem-se à capa.

O livro é pequeno mas continuo a não gostar da diagramação deste grupo editorial 


Acho as margens muito grandes e as páginas com pouco texto o que faz com que o livro tenha mais páginas e seja maior do que na realidade. Fui comparar com outros livros de outras editoras e as margens andam no 1,5 /2 cm. Estas tem quase 3 cm de cada lado, é imenso. Mas pronto, detalhes!

Já o estou a ler e espero que seja um livro 5 estrelas que este ano estão escassas! 


Bem, se este livro for como a sinopse vai-vos deixar de boca aberta. Pelo menos a nós apanhou-nos completamente de surpresa.
"If I Was Your Girl" vai ser publicado pela Nuvem de Tinta, chancela do grupo Penguin Random House, e vai-nos dar a conhecer mais uma autora. Desta vez é Meredith Russo, uma autora americana que já está a escrever em conjunto com Jennifer Armentrout e mais 12 escritoras algo que promete para 2018. Entretanto deixa-nos com este romance YA algo diferente.

Só porque tens um passado, não quer dizer que não possas ter um futuro.
Mudar de escola no último ano e ser a miúda nova do liceu nunca é fácil para ninguém.
Amanda Hardy não é excepção: se quiser fazer amigos e sentir-se aceite, terá de baixar as defesas e deixar que os outros se aproximem.
Mas como, quando guarda um segredo tão grande?
Uma história inspiradora e comovente que nos enche o coração e nos ensina que o amor mais verdadeiro e profundo nasce da coragem de sermos nós mesmos.

Agora se ficaram confusas do porquê de a sinopse nos ter deixado de boca aberta, deixamos-vos outra sinopse traduzida que conta um pouco mais do livro, incluindo o grande segredo, portanto spoilers abaixo:
 Amanda Hardy é a nova rapariga da escola em Lambertville, Tennessee. Como qualquer outra, tudo o que ela quer é fazer amigos e se encaixar. Mas Amanda mantém um segredo. Há uma razão pela qual ela se transferiu de escolas no seu último ano, e por que é que está determinada a não chegar muito perto de ninguém.
É então ela conhece Grant Everett. Grant é diferente de qualquer pessoa que já conheceu - aberta, honesta, gentil - e Amanda não pode deixar de começar a deixá-lo entrar em sua vida. À medida que passam mais tempo juntos, ela encontra-se ansiando para compartilhar com Grant tudo sobre si mesma ... incluindo o seu passado. Mas está apavorada que, uma vez que ela diga a verdade a Grant, ele não será capaz de ver além disso.
Porque o segredo que a Amanda tem que ser mantido? É que ela costumava ser Andrew.

Sai dia 5 de Abril 



Eu pareço andar ao contrário de todos, porque o outro livro da autora "Fala-me de um dia perfeito", que todo o mundo adorou, eu não gostei tanto e este, que parece estar a ter críticas  mais negativas...eu adorei.

34299501Adorei mesmo tudo neste livro, embora não lhe consiga dar as 5 estrelas mas leva uma mão cheia de 4 estrelas.

Adorei as personagens do livro. Libby, outrora a rapariga mais gorda dos Estados Unidos foi uma personagem completamente fantástica. Adorei a diversidade no livro, às vezes cansa ler só sobre jovens brancos, bonitos e ricos. Aqui temos uma diversidade grande, com os dois protagonistas com problemas. Libby luta contra o seu peso, embora não sei deixe afectar por ele,  tem como sonho entrar na equipa das cheerleaders da escola. Jack tem uma doença sem cura - prosopagnosia - que é uma doença real e que eu nunca tinha ouvido falar. Adoro aprender coisas novas através dos livros de ficção e achei que a autora conseguiu explorar muito bem esta doença e as suas consequências. Basicamente -quase - toda a gente consegue reconhecer alguém pelos traços do rosto...pois bem, Jack não consegue, ele identifica as pessoas por outras características, tiques, a voz, cor do cabelo, etc. Foi realmente interessante ler sobre este tema e nos agradecimentos a autora explica a pesquisa que fez. Gostei muito.

O romance é inevitável mas é muito fofinho e gostei que não fosse tudo perfeito, até porque o Jack e a Libby não têm nada a ver um com o outro e acabam por se aproximar por conta de uma brincadeira parva. 
Há algumas partes em que o livro volta atrás e conta uma importante parte da vida da Libby e é muito interessante depois  ver como ela conseguiu superar isso. 


Gostei mesmo muito deste livro e aconselho imenso. Já agora, adorei a tradução do título, tem tudo a ver com uma parte da história. 


Libby, outrora a rapariga mais gorda da América, conseguiu finalmente ultrapassar o desgosto causado pela morte da mãe e está pronta para voltar a viver.
Jack é o típico rapaz popular do liceu, no entanto tem prosopagnosia e não consegue reconhecer caras.
Quando o destino os une a solidão que cada um sente dá lugar a sentimentos muito diferentes… Uma história de superação e de um amor verdadeiro e invulgar que nos devolve a esperança no mundo, em nós e no outro. 


 




Depois do sucesso de "Fala-me de um dia perfeito" o lançamento mais recente de Jennifer Niven
"Holding up the Universe" também irá sair em Portugal! 

Libby, outrora a rapariga mais gorda da América, conseguiu finalmente ultrapassar o desgosto causado pela morte da mãe e está pronta para voltar a viver. 
Jack é o típico rapaz popular do liceu, no entanto tem prosopagnosia e não consegue reconhecer caras. 
Quando o destino os une a solidão que cada um sente dá lugar a sentimentos muito diferentes… Uma história de superação e de um amor verdadeiro e invulgar que nos devolve a esperança no mundo, em nós e no outro.

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Sai dia 1 de Março!



Mais um lançamento da chancela Nuvem de Tinta do grupo Penguin Random House. 

Melanie é uma menina muito especial. Tem 10 anos e adora ir à escola, aprender coisas novas, falar com a professora Justineau sobre todas as coisas que fará quando crescer...Mas a ida à escola implica aguardar todos os dias na suas cela que homens armados venham buscá-la para a levar, amarrada a uma cadeira de rodas, para a sala de aula. Brinca com eles, diz que não morde. Mas ninguém se ri. Melanie tem um dom, mas nem todos os dons são uma benção. Uma Humanidade moribunda e irrecuperável é o palco de "A Rapriga Que Sabia Demais", um livro ambicioso e apaixonante cuja carga emocional esmagadora o destina a ser um dos romance mais marcantes do ano, que chegará também ao grande ecrã.

 A saber dia 15 de Junho! 

 


"Illuminae" foi lançado a 20 de Outubro de 2015 e sai em Junho pela Nuvem de Tinta!!

Illuminae é diferente de todos os livros que alguma vez leste. Através de documentos pirateados, emails, mapas, arquivos militares, transcrições de interrogatórios e mensagens, vais descobrir que o pior dia da vida de Kadie é apenas o início da história mais trepidante e arrebatadora de sempre. 

Apesar de ser uma estreia de Jay Kristoff neste ambiente interespacial, a autora Amie Kauffman parece gostar mesmo é de planetas e galáxias, e curiosamente a sua outra trilogia, também já está a ser publicada em Portugal. Por aqui torcemos que publiquem tudo que estaremos cá para ler!

A iluminar dia 1 de Junho!!




Este ano não tem sido fácil em termos de leituras. Tirando Janeiro que é sempre muito positivo, o resto dos meses do ano têm sido muito atarefados e parcos em leituras. Ainda por cima criei um péssimo hábito de começar diversos livros e nunca acabar nenhum. "All the bright places" foi um deles. A curiosidade era enorme, já muito antes de ele ser lançado, eu já o queria ler. 

Mesmo com uma paragem de dois meses, entre as primeiras cinquenta páginas, e o restante do livro, posso dizer que gostei mais ou menos do que li de Jennifer Niven. Não é a primeira obra da autora, mas é até agora a sua mais conhecida e terá direito a filme e tudo.

26837000O tema suicídio e depressão são temas que logo à partida me interessam. Gosto de livros com uma boa carga de drama e se forem psicológicos ainda mais me apelam, pois tenho um fascínio sobre o comportamento humano e gosto de ler sobre estes temas, não só em leituras lúdicas como fora do âmbito das leituras por lazer. Leio por norma artigos ou crónicas porque interesso-me mesmo por estes assuntos, acho que já perceberam.

E um dos pontos negativos - de frisar na minha opinião -  é a maneira como a autora retratou uma das principais temáticas do livro. Isto está muito relacionado com o meu gosto,  com o que penso sobre, com o que sinto sobre. Ao princípio nem percebia o hype que o livro tinha, porque no início o livro não me estava a prender nada devido à maneira que a autora estava a tratar dos temas e à caracterização das personagens, especialmente do Finch. Falar sobre suicídio juvenil é importante mas não achei que Niven quisesse realmente que este fosse o assunto do livro. 

O livro melhorou significativamente na segunda parte devido ao romance e ao envolvimento das duas personagens. Foi o que mais me agradou no livro, visto que já frisei que não sou fã de como a autora abordou o tema central. Queria um pouco mais de carga emocional, e não consegui conectar com as personagens tanto quanto gostaria. Enfim, queria um pouco mais de realismo e não tanto uma versão romantizada do suicídio, que em nada tem de romântico ou para ser tratado com leviandade. Mas como romance adolescente, Niven faz um trabalho competente em deixar as leitoras - especialmente sensíveis e românticas - como eu a suspirar por este casal disfuncional. 

O final...que dizer? O fim não me surpreendeu, visto que era algo que já suspeitava que acontecesse. Confesso que em momentos fiquei de coração apertadinho, numa altura em que não sabemos muito bem o que está a acontecer e temos medo de confirmar as nossas suspeitas. Eu já presumia que o final fosse em certa parte idêntico mas ainda assim pensei que autora quisesse passar outro tipo de mensagem aos leitores. 

"Fala-me de um dia perfeito" é um livro frustrante para mim. Tem partes que simplesmente adorei e a escrita da autora é bonita mas tem outras que não consegui  mesmo perceber o que raio estava a ler. 

Violet Markey vive para o futuro e conta os dias que faltam para acabar a escola e poder fugir da cidade onde mora e da dor que a consome pela morte da irmã. Theodore Finch é o rapaz estranho da escola, obcecado com a própria morte, em sofrimento com uma depressão profunda. Uma lição de vida comovente sobre uma rapariga que aprende a viver graças a um rapaz que quer morrer. Uma história de amor redentora.


26837000

O novo coqueluche da literatura YA também está a chegar a Portugal!

"All the Bright Places" já teve os seus direitos vendidos para Portugal, juntando-se aos 33 países que irão editar ou já editaram o livro.

O livro terá a sua publicação em Portugal em Outubro!

Violet Markey vive para o futuro e conta os dias que faltam para acabar a escola e poder fugir da cidade onde mora e da dor que a consome pela morte da irmã. Theodore Finch é o rapaz estranho da escola, obcecado com a própria morte, em sofrimento com uma depressão profunda. Uma lição de vida comovente sobre uma rapariga que aprende a viver graças a um rapaz que quer morrer. Uma história de amor redentora.

Perfeito a 7 de Outubro!


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Este é um dos 3 livros que tenho começados e parados. Ando numa fase em que não me apetece ler mesmo nadinha de nada e com este calor muito menos, que até tenho preguiça de pegar nos livros.

Entretanto com a notícia que este livro vai sair em Portugal vou pegar novamente neste menino que tinha abandonado pouco antes da página 50. O que posso dizer até agora é que estou a achar os temas de suicídio e depressão retratados de forma muito leve mas já li que melhora à medida que vou lendo, portanto vamos lá continuar! 
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