Uma novidade que já foi adiantada pela editora Alfaguara, a responsável pela publicação deste livro em Portugal. Sai dia 15 de Junho
Este livro foi muito aclamado lá fora e ganhou um dos prémios do Goodreads.
As gémeas Stella e Desiree Vignes, tão idênticas de feições quanto diferentes de feitio, nasceram para contrariar a profecia.
Geração após geração, a comunidade negra desta pequena localidade, no Estado sulista de Luisiana, esforça-se por aclarar o tom da sua pele, favorecendo os casamentos mistos. Desiree e Stella são disso um bom exemplo, com a sua pele «cor de areia húmida», olhos castanho-avelã e cabelo ondulado. Mas a aparência não basta para as livrar do estigma, e acabam por assistir à morte violenta do pai, à humilhação da mãe depois disso.
Aos dezasseis anos, escolhem fugir juntas da terra sufocante. Pretendem escapar ao seu sangue e libertar o seu futuro. Mas a fuga para Nova Orleães acaba por ditar o afastamento das irmãs, até então inseparáveis.
Catorze anos mais tarde, Desiree volta à casa materna, arrastando pelas ruas poeirentas da terra uma filha de pele «negra como o alcatrão», que atrai todos os olhares do lugarejo retrógrado. Stella, por seu lado, tem a vida construída numa mentira: vive na Califórnia, faz-se passar por branca, e o marido nada sabe do seu passado.
Apesar de tantos quilómetros e tantas mentiras a separá-las, os destinos das gémeas estão inevitavelmente entrelaçados. E voltarão a cruzar-se, porque é impossível renegar a metade que nos pertence.
Na saga desta família que atravessa quatro décadas e vários Estados, Brit Bennett cria uma história de apelo universal e intemporal. Não se detendo no inevitável tema central da raça e da identidade, A Outra Metade reflecte sobre o peso do passado no presente, pondera as consequências e os limites da reinvenção pessoal e oferece uma meditação poderosa sobre a família e a liberdade individual.
Um romance sensual, envolvente e inquietante, de uma das grandes revelações da literatura americana dos últimos tempos
Com um nome português mas estrangeira, aqui está mais uma estreia.
Um livro-sensação sobre a condição feminina.
Uma mulher recusa deixar o marido tirar-lhe o misterioso laço verde que ela traz ao pescoço, é um pedaço sagrado, inviolável, de si e ninguém pode tocar-lhe. Outra mulher, isolada numa ilha enquanto uma praga aniquiladora se espalha pela Terra, lista os seus encontros sexuais ao longo da vida, tentando identificar aquele que a condenou. Há ainda uma outra epidemia que torna invisíveis algumas mulheres (sobretudo as jovens e bonitas), que depois reaparecem numa loja de vestidos num centro comercial, assombrando a empregada de balcão.
Sai dia 17 de Julho
Finalmente em Portugal, Delirium foi um livro que li no seu original, tal como o resto da trilogia, nos últimos 3 anos (1 volume por ano, a partir de 2012, tendo terminado-a este ano) Na altura posso dizer que adorei esta aventura distópica de Lauren Oliver e é com agrado que vejo a obra publicada em terras lusas, apesar de infelizmente Portugal não ter aproveitado a febre que andava à volta deste livro quando saiu lá fora. Agora a trilogia já está completa e espero que as vendas sejam suficientes para os seguintes volumes sejam editados.

Esta opinião foi escrita numa altura em que ainda não tinha blog e que era pouco frequente opinar os livros que lia. Como podem ver, a maior parte da opinião assenta na sinopse, felizmente hoje em dia já não escrevo com esta fórmula, mas não queria deixar de trazer aqui uma mini-opinião sobre este livro que gostei muito, e que para quem não sabe estava para ser uma série de tv mas não passou do episódio piloto.
Nesta distopia, vamos conhecer o amor como a pior das doenças. Nesta sociedade, antigamente esta doença era incapaz de ser controlada mas agora não, descobriu-se uma cura e consequentemente todos as pessoas mal completem 18 anos são obrigados a passar por esse processo de modo a ficarem curadas.
A protagonista, Magdalena ou só Lena, é uma dessas jovens que anseiam pelo dia da cura. Ela acredita que é necessário pois só assim ficam imunes à doença do amor. Esta ansiedade para ser curada também está relacionada com a sua mãe, vítima desta doença que acaba por morrer.
Depois de serem curados, são avaliados e é lhes atribuído uma faculdade e um par do sexo oposto para viverem juntos, sem amor, euforia, ou outro sentimento mais poderoso. Lena nunca chega a passar pela fase de cura.
As primeiras páginas são introdutórias e demoram um bocadinho a ler e a perceber esta sociedade americana onde há 'Reguladores' que se certificam que não há contacto entre rapazes e raparigas e um 'toque de recolher', onde a partir dessa hora, ninguém pode sair. Lena sempre questionou esta opressão por parte do governo mas acredita que é o melhor para todos levarem um vida perfeita. A vida de Lena muda quando esta se cruza com Alex e a partir daqui ela não consegue mais ignorar os sentimentos que nutre por ele e é aqui que começa a 'guerra' contra o sistema e que irá desenvolver-se melhor nos livros seguintes da trilogia. Outra personagem secundária mas muito interessante é a melhor amiga de Lena, Hana, que ao contrário da protagonista, vivem em busca de novas sensações, desafiando a liberdade.
Em termos de romance, adorei a história da Lena e do Alex e o final deixa-nos a salivar por mais!
Sinopse
Título Original: DeliriumEdição: Julho 2014
ISBN: 9789896722685
Se o Amor fosse uma doença, aceitarias a cura?
Houve um tempo em que o amor era a coisa mais importante do mundo. As pessoas eram capazes de ir até ao fim do mundo para o encontrar. Faziam tudo por amor. Até matar. Finalmente, no século XXII, os cientistas descobrem a cura para o delírio do amor, uma perigosa pandemia que infecta milhões de pessoas todos os anos. E o governo passa a exigir que todos os cidadãos recebam o tratamento ao cumprirem 18 anos. Quando faltam apenas noventa e cinco dias para a tão aguardada cirurgia, Lena faz o impensável e sucumbe a uma irreprimível e incontrolável paixão…
A delirar dia 2 de Julho!
Este livrinho foi a minha primeira prenda de natal, o que espero que represente as outras todas - muitos livrinhos.
Mais uma vez agradeço à Liliana pela prendinha.
A capa não me cativa propriamente, mas a sinopse sim, o que me faz suspirar de alívio, porque assim vou ter muito boas razões para lhe pegar. Bastou ler "paixão arrebatadora" e a minha curiosidade disparou logo.