Maio correu muito bem portanto vamos lá para Junho cheias de planos e ambição!
Mafi:
Ler livros antigos da estante? Não sei o que é isso... ahaha 😂 🤣
E mesmo assim não pus todos os que quero ler em Junho e só estou a pôr muitos, porque por exemplo os em inglês são todos pequenos (250/300 páginas), portanto estou confiante de conseguir ler bastante.
Ne:
Em Maio queria ler 14 li 10, em Junho quero ler 12 e ainda me sobram 2 deste mês que não consegui terminar. Como será que vai correr?
A fantasia continua a ganhar por aqui e finalmente vou terminar um livro português (dois se correr bem).
Mais um livro que vou lendo às prestações. Não digo que a leitura não seja fácil, mas a acção parece ser sempre a mesma e andar sempre em loop. Ainda ontem lhe peguei e li mais umas páginas e pareceu-me mais do mesmo.
Neste momento vou na página 115 e sei que se me concentrar nele o termino, mas como as leituras prioritárias estão a amontoar-se decidi também colocar pausa neste, já que retomá-lo é fácil.
Até agora a conclusão a que cheguei é que Maria Francisca de Sabóia é uma senhora muito egocêntrica e cheia de si, o que não me ajuda a estabelecer qualquer ligação leitor-personagem com ela nem com os outros personagens, o que dificulta um pouco o decorrer da leitura.
A ler um livro da fila do mês que está quase a terminar.
As mãos estão fechadas
em posição de oração. Fechada no Mosteiro da Esperança, Maria Francisca
de Sabóia suplica a Deus que a proteja, olhe por si neste momento de
aflição e lhe perdoe os seus mais terríveis pecados. Está em marcha, na
corte portuguesa, um plano imparável e de consequências imprevisíveis. E
ela é a personagem principal desta história de intriga, desamor e
traição. A decisão estava tomada. Não poderia voltar atrás. Terminaria o
casamento com D. Afonso VI, rei de Portugal, um homem deformado, gordo,
de personalidade irada que nunca a havia procurado no leito conjugal. O
próximo passo deste plano minuciosamente traçado seria pedir a Roma,
com a ajuda do seu bom amigo e conselheiro, o duque de Cadaval, a
anulação deste casamento falso que a havia tornado infeliz durante um
ano e meio. Por fim, deposto o marido, casaria com o infante D. Pedro,
seu cunhado e assim veria concretizados os seus desejos de poder. Uma
afronta nunca antes vista, um pecado que pedia, sem piedade, o castigo
divino. Mas Maria Francisca de Sabóia não havia nascido para ser um
fantoche. Nasceu para ser rainha. Contudo, a vida reservava-lhe ainda
algumas surpresas.
Chegámos ao mês mais curto do ano, mas o objectivo de ler o que está aqui em casa mantém-se.
Mafi:
Mais um livro de capa dura a que não pude resistir. Com um desconto de 10€ no Continente, adquiri este livro que passa dos 20€. Sinceramente, acho que é um preço excessivo para o tamanho do livro, visto que este é muito fino, mas depois de ler direi se na minha opinião a história vale esse dinheiro.
Quando a sua amiga D.
Teresa lhe contou, entre lágrimas, o terrível segredo que guardava há
anos no peito, D. Mafalda de Saboia sabia que morreria sem nunca poder
contar a verdade sobre o seu marido Afonso Henriques. A legitimidade e
consolidação do reino de Portugal, perante a Santa Sé e o mundo, razões
pela qual fora escolhida para partilhar o destino com o primeiro rei
deste reino distante, dependia de si e do seu silêncio. Mafalda de
Mouriana, filha do conde Amadeu III de Saboia, chega a Portugal, em
1146, aos 20 anos para casar com Afonso I, que aos 37 anos, ganhara uma
áurea de conquistador, graças às duras batalhas que ia vencendo contra
os infiéis. Mafalda não encontrou em Portugal a felicidade desejada.
Procura na ajuda aos mais necessitados, o amor que não encontra nos
braços violentos de Afonso, com quem mantém uma relação distante e
conflituosa. Entre guerras e conquistas, o marido preferia cair nos
braços da amante Châmoa Gomes. De si, sua legítima esposa, procurava
apenas a garantia da continuidade da dinastia que iniciara. Tarefa que
Mafalda cumpriu com honra até à data da sua morte, em 1157. Foi mãe de
sete filhos e sentou no trono Sancho I. Portugal era agora um reino
independente reconhecido pela Santa Sé. Morreu sem nunca revelar o
segredo que poderia ter mudado a história do país para sempre…
Não resisti, principalmente por já ter saudades de um romance histórico puro e ainda por cima com capa dura!
Apenas o verde da capa me chama a atenção porque de resto não há mais nada atractivo nela. De resto, interessa-me mais a história deste trio que se inclui na história do nosso país. E mais, aproveito para conhecer uma nova autora portuguesa.