Opinião da Ne: "Duologia Rebelde" de Vi Keeland e Penelope Ward
Falemos então de mais dois livros destas duas autoras que eu gosto tanto. Neste caso acabei por ler em ebook mas depois gostei tanto que encomendei do Brasil a caixa com as assinaturas das autoras (imprimidas... enfim).
Comecemos pelo primeiro, o Herdeiro Rebelde. A primeira coisa que me vem à cabeça é que parece quase plagio do livro de Abbi Glines que já li bem mais que cinco vezes: Paixão Sem Limites (publicado em Portugal pela editora Saída de Emergência). Isto é triste de se dizer logo para começar e ainda por cima sobre estas autoras, mas a verdade é esta. Eu sei o livro de Abbi de cor por isso quando comecei a ler o primeiro desta duologia a sensação de déjà vù foi constante, do inicio ao fim. Por isso claro, o fim foi óbvio. Ainda por cima continuou para outro da mesma forma que o da Abbi.
Mas falando então da história de Rush (que é o nome do protagonista do Paixão sem Limites!!!!) e de Gia, é a típica relação de patrão e funcionária, lindos e maravilhosas, com atracção lá no topo mas que o senhor sexy tem que resistir porque tem problemas a resolver. Assim ele trata mal a coitada da rapariga para ver se se atraem menos. Quem não gosta de um bom cliché? Eu adoro e por isso adorei! Apesar do que disse ali em cima.
Aqui temos personagens secundários também muito interessantes que nos fazem sentir ainda mais emoções como a adoração (Melody) e o ódio (Edward e Elliott). Juntamente com Tony, este grupo completa o elenco desta história que nos vai acompanhar também no segundo livro.
Não há como não nos sentirmos atraídas por Rush, nem como não sentirmos empatia por Gia. Adoro o pai desta e adoro Melody a sua amiga.
Temos os vilões, mas temos também o loop de aproximação e afastamento do casal apaixonado. Outro cliché, mas se fosse logo fácil também não metia piada!
Talvez pela novidade ter passado, ou pelo desenlace ser o esperado mas de forma muito dramática e a meu ver exagerado, o segundo livro não fluiu tão bem. As semelhanças com a saga de Rosemary Beach continuaram e o loop referido na frase anterior também.
De qualquer forma, Rush e Gia continuam a ser um casal muito fofo e que por quem continuamos a torcer pelo seu final feliz. Gia é daquelas personagens que sofre o tempo todo, não por ser frágil, mas porque a vida não é boa para ela.
Apesar de ter feito uma pequena pausa entre livros, foi fácil retomar a leitura. O segundo volume serve apenas para dar uma conclusão à história, tal como adicionar um pouco mais de drama (como se já não fosse pouco). Também acabou por ser menos erótico, principalmente na segunda metade.
Continuamos a adorar e a odiar os personagens secundários que felizmente continuam presentes.
No final, identifiquei-me com várias cenas, principalmente com a maternidade e a tatuagem.
Se esta duologia um dia sair cá em Portugal, sugiro às editoras que metam tudo num só livro. É mais que suficiente - mas duvido que aconteça.
Como arrasar num grande verão nos Hamptons:
Alugar uma casa linda na praia. Feito. ✓
Arrumar um emprego num bar agitado de verão. Feito. ✓
Como estragar um grande verão nos Hamptons:
Apaixonar-se pelo único homem com jaqueta de couro preta, barba por fazer e olhos intensos que não combinam com o resto da multidão elegante. Um homem que você não pode ter quando for embora, no fim da temporada.
Feito. Feito. Feito.
Devo adicionar ― principalmente quando o homem é o deus sexy e tatuado do seu chefe.
Principalmente quando não apenas ele é dono do lugar em que trabalha, mas também herdou metade da cidade.
Principalmente quando ele é maldoso consigo. Ou era o que eu pensava.
Até certa noite, quando ele exigiu que eu entrasse no seu carro para ele me poder dar uma boleia para casa porque não queria que eu andasse no escuridão. Foi meio assim que tudo começou com Rush.
Então, pouco a pouco, algumas das paredes desse homem durão começaram a cair.
Nunca esperei que nós dois, aparentemente opostos por fora, ficaríamos tão próximos.
Não era para eu me apaixonar pelo herdeiro rebelde, principalmente quando ele deixou claro que não queria ultrapassar o limite comigo. Conforme a temperatura esfriava, as noites ficavam mais quentes. O meu verão se tornou bem mais interessante ― e complicado.
Todas as coisas boas chegam ao fim, certo?
Só que não tinha previsto o nosso final.
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