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Opinião Contemporânea: "Room Hate" de Penelope Ward

maio 13, 2019 Inês Santos 0 Comments


A companheira de escrita de Vi Keeland, Penelope Ward, mesmo por ela mesma continua a conquistar-me com estes romances tão doces e que nunca enjoam.
Neste livro, Amor Imenso em brasileiro e Room Hate no título original, agarrou-me bastante porque retrata uma atracção antiga que além de ressuscitar, consegue ser forte para sobreviver no Passado e no Presente. Digo já que o que mais me enterneceu e aqueceu o coração foi o facto de ser um trio, mas nunca ter havido traição! Aqui sim conquistou o meu apoio, apesar da tentação ser cada vez mais forte ao longo do livro e o final inevitável, mas felizmente Justin foi homem com H e conseguiu resistir e esperar.
A dinâmica entre ele e Amélia apesar de aprovada por mim, acabou por ter uma "desculpa" para a animosidade e separação de ambos muito fraca. Logo desde o inicio não achei que fosse algo forte que explicasse aquele ódio inicial de Amélia e depois de Justin. Mas para a história decorrer teria que haver algo entre eles claro, e que fosse um obstáculo a ser destruído devagarinho para o final valer a pena. Apesar de tudo valeu, e derreti-me à mesma com o desenlace.
Nana foi uma personagem também necessária, mas que não criei empatia propriamente dita, até porque estava a torcer para que ela nunca tivesse existido. De qualquer forma, foi uma aquisição amorosa e que não fez aquele papel óbvio de namorada ciumenta, pelo contrário - o que foi um ponto para ela.
De resto, é um romance que se lê muito fluidamente, com Justin e Amélia sempre ali na linha da frente e que fazem as nossas delícias. A autora ganhou assim por não incluir cenas ou personagens que não interessavam para nada e deixando assim todas as camadas do bolo com o mesmo nível de doçura.

Desde garoto, Justin amava Amelia, que odiava Justin desde que ele se mudou para a casa vizinha à da sua avó, em Rhode Island. Não, nada disso. Amelia também amava Justin, mas um mal-entendido o fez pensar que a garota mais incrível do mundo não correspondia ao seu amor e, pior, o odiava.
Os anos se seguiram, e os dois tomaram caminhos distintos até que o destino – e um empurrãozinho de Nana, avó de Amelia – os reuniu novamente na casa onde se conheceram quando eram adolescentes.
Obrigados a compartilhar o mesmo espaço, Justin – que aparece na casa de praia de Nana com a namorada – e Amelia vivem como cão e gato. Orgulhosa, a princípio ela não dá o braço a torcer ao amor que sempre sentiu pelo vizinho e reluta o quanto pode contra os encantos de um Justin, agora, mais maduro e... muito mais atraente.
Será que ambos resistirão à paixão e ao desejo que os incita desde a adolescência.

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