Lissa Price
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Planeta/Booket
O Algodão Doce para o Cérebro esteve à conversa com uma das mais recentes novidades da editorial Planeta. Aquando da vinda de Lissa Price a Portugal, a autora respondeu simpaticamente a algumas perguntas sobre o seu livro “Destinos Interrompidos”.
Entrevista a Lissa Price
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O Algodão Doce para o Cérebro esteve à conversa com uma das mais recentes novidades da editorial Planeta. Aquando da vinda de Lissa Price a Portugal, a autora respondeu simpaticamente a algumas perguntas sobre o seu livro “Destinos Interrompidos”.
1 – Como se
interessou pelo género distopia e ficção cientifica?
Lissa – Na altura em que comecei a escrever o “Destinos
Interrompidos” baseie-me muito nas últimas leituras que tinha feito como “Os
Jogos da Fome” da Suzanne Collins, “Imperfeitos” do Scott Westerfeld e
“Incarceron” da Catherine Fisher. Essas foram as minhas três principais
influências, embora a terceira não seja muito notória.
2 - O que mais gosto neste primeiro volume, é o
facto de no último terço, ser tudo tão revelador. Desde o início que programou
toda aquela rede de acontecimentos, ou a história foi-se escrevendo por si?
Lissa – Boa pergunta. À medida que ia escrevendo, as personagens iam chamando
por mim e o fim resultou de um processo orgânico. As ideias foram surgindo à
medida que ia avançando, nunca planeei tudo desde o início.
3 – Pode falar um
pouco sobre o processo de criação de “Starters and Enders”? Começou com uma
ideia de um livro único ou sempre pensou em escrever uma série?
Lissa – O primeiro livro é sempre a apresentação do
conceito, da história e das personagens. Durante a escrita apercebi-me que eram
muitos detalhes para pôr num só livro e que precisava de dar continuidade,
havia muito mais para escrever, as personagens começaram a chamar mais a minha
atenção e foi aí que decidi que seria uma série. Ao princípio seria uma trilogia mas muitas
vezes o segundo livro tende a ser o mais difícil de escrever e em conjunto com
a editora decidimos que seria apenas uma duologia que faz todo o sentido porque
a sociedade está dividida em dois géneros.
4 – Foi um desafio
escrever uma distopia?
Não, devido às minhas influências (ver primeira resposta)
senti-me adaptada para escrever uma história futurista.
5 – Sentiu alguma vez
que não conseguia terminar o livro?
Lissa – Não, todo o processo foi natural e fluído.
6 – É frequente ler
opiniões negativas? Acha importante para melhorar a escrita e possíveis futuros
livros?
Lissa – Felizmente as opiniões de críticos especializados
como o New York Times não têm sido negativas e realmente são aquelas que mais
aprecio. Quanto às opiniões de bloggers tendo a não lê-las pois acho que não é
a partir destas que irei melhorar como escritora, porque cada autor tem de
descobrir por si mesmo os seus pontos fortes e fracos.
7 – Quais são os próximos projectos?
Lissa – Já tenho em processo um novo projecto, é mais um livro
YA mas totalmente diferente desta série. Quanto à série “Starters and Enders”
futuramente sairão vários contos e o segundo volume em inglês e ainda há a
hipótese de escrever um novo livro deste mesmo mundo mas não relacionado com
estas personagens. A duologia fecha de uma forma bastante conclusiva e se
realmente escrever outro livro com esta sociedade será como um spin-off.
Acabamos por não resistir a marcar presença na apresentação do livro na FNAC do Colombo onde mais uma vez a autora demonstrou toda a sua disponibilidade para responder às perguntas dos fãs e dar autógrafos.
Claro que não nos esquecemos dos nossos seguidores e brevemente haverá um passatempo! Fiquem atentos!
6 – É frequente ler opiniões negativas? Acha importante para melhorar a escrita e possíveis futuros livros?
ResponderEliminarLissa – Felizmente as opiniões de críticos especializados como o New York Times não têm sido negativas e realmente são aquelas que mais aprecio. Quanto às opiniões de bloggers tendo a não lê-las pois acho que não é a partir destas que irei melhorar como escritora, porque cada autor tem de descobrir por si mesmo os seus pontos fortes e fracos.
- Oh que querida -.-" Ou seja as minhas críticas não valem porque não trabalho para um jornal? Ainda bem que eu não estava lá!
Ficamos todas com poker face e sorriso amarelo loool!
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