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Opinião da Mafi: Queria Tanto Que Estivesses Aqui de Jodi Picoult

julho 09, 2022 Mafi 0 Comments

 



Estava muito ansiosa para que este livro saísse cá em Portugal e mal saiu não resisti e passei logo para a leitura do mais recente livro da Jodi Picoult! 

Eu já sabia que este livro era sobre o Covid e não é o primeiro livro que leio desta temática (o "Falsa Testemunha" da Karin Slaughter também fala um pouco sobre isso) mas este aborda muito mais aprofundamente o tema. 
A nossa história começa em Março de 2020. Acho que nos lembramos todos onde estávamos, eu sei que estava em casa de férias e quando voltei ao trabalho vi um aeroporto vazio. Passado uma semana fui de layoff. 
Diana, a nossa protagonista tem uma vida bastante razoável com um trabalho numa área que gosta e uma relação muito boa com o namorado, Finn. O próximo passo é o pedido de casamento e é isso que ela espera na viagem que se avizinha às ilhas Galápagos. Já está tudo pago é só embarcar e desfrutar da ilha paradisíaca. O que ninguém adivinhava é que uma doença misteriosa iria abalar o mundo. Como Finn trabalha na área da saúde, decidem que Diana deve à mesma aproveitar a viagem já que já está paga enquanto ele fica a trabalhar. 
Com o hotel fechado, a ilha isolada e pouca Internet, Diana consegue abrigo em casa de uma senhora de idade e depressa trava amizade com uma adolescente e com o pai desta. Os dias transformam-se em semanas e depois meses e à medida que o Covid vai aumentando no resto do mundo, ali na ilha as coisas não ficam tão más muito devido ao isolamento e aos poucos acessos a chegar lá. 
Numa realidade paralela acompanhamos os relatos de Finn a combater o Covid à medida que os hospitais do país vão se enchendo. Eu adorei ler os relatos dele, porque ao contrário de outros livros, a realidade deste país era uma realidade global com o qual nos podemos identificar. 
O livro segue para uma segunda parte e é aqui que a autora faz o seu twist que muda o rumo do livro. Eu confesso que fiquei de boca aberta quando li as primeiras páginas da segunda parte e fiquei ainda mais entusiasmada com a leitura para ver como a autora ia explicar esta mudança de rumo da história! Não fiquei desiludida e como sempre a Jodi explica depois nas notas de autora porque decidiu abordar certo tópico.O covid e o tal tema não são os únicos assuntos do livro, também temos a história do Gabriel e da filha que é tocante. Como sempre a autora consegue introduzir temas actuais e mesmo sem aprofundar muito, não sentimos que criou as personagens assim só para ser assim, todas elas têm um propósito.Quanto ao final, ficamos com um gostinho de uma possível continuação, não me importava de acompanhar a Diana durante mais um livro. 

É um livro bem diferente desta autora, aqui não temos temas polémicos, tribunais advogados nem questões de ética. Temos personagens reais numa realidade que foi a de todos nós há 2 anos e que emociona qualquer um. Eu adorei a evolução da personagem principal e o lema de vida que tudo trouxe à Diana e era tão bom se as pessoas tivessem conseguido mudar um pouco após dois anos de pandemia. Eu sei que mudei. 
Até agora um dos melhores livros do ano. Obviamente se foram muito afectados pelo covid não é um livro que aconselho mas se não se importarem de ler histórias sobre este tema, sigam sem medos, vão adorar. 

Diana O'Toole está perfeitamente no caminho certo. Ela irá casar aos trinta, terá filhos aos trinta e cinco anos e mudar-se-á para os subúrbios de Nova York, tudo isso enquanto sobe na escada profissional no cruel mundo dos leilões de arte. Por enquanto é apenas uma especialista associada na Sotheby's mas o seu chefe prometeu uma promoção se ela conseguisse fechar um acordo com um cliente de alto perfil. Ela ainda não está noiva, mas ela conhece o seu namorado, Finn, um residente cirúrgico, que está prestes a propor um seu refúgio romântico para os Galápagos—dias antes de seu trigésimo aniversário. Mesmo a tempo.

Mas então um vírus aparece na cidade, e na véspera da sua partida, Finn dá a notícia: Ele tem de ficar para trás, e com toda uma viagem não reembolsável deles prestes a ser desperdiçada, Diana decide relutantemente ir sozinha. 

Quase imediatamente, as férias dos seus sonhos dão errado. A bagagem está perdida, o Wi-Fi é quase inexistente e o hotel que reservaram está encerrado devido à pandemia. Na verdade, toda a ilha está agora em quarentena, e ela fica presa até que as fronteiras reabram. Completamente isolada, Diana vê-se examinando os seus relacionamentos, as suas escolhas e ela mesma—e perguntando-se quando ela voltar a casa, se ela também terá evoluído para alguém completamente diferente.


 


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