, , ,

Opinião da Ne: Amor Cruel de Colleen Hoover

junho 27, 2022 Inês Santos 1 Comments

 


Foi preciso reler uma segunda vez (total de três leituras em dois anos) para escrever esta opinião literária. Por esta primeira frase já percebem o quanto gostei deste livro e o que gosto mais dele é que cada vez que o leio gosto mais e cada vez que o termino mais depressa quero reler.

Tate e Miles são de longe um dos casais com mais química que li. A sua atracção é enorme e eles não a negam, mas o que nos vai fazer sofrer a eles e a nós é o porquê de eles não poderem ter mais que isso. Amor Cruel não é um romance habitual de Colleen Hoover já que é um dos que tem mais erótico, talvez mais que o Maybe Someday. Adoro! Esta escritora tem um dom para os sentimentos. É letrista e poeta ao mesmo tempo sem ser lamechas e aqui se vê tão bem este ponto. Vamos ter duplo POV, mas no inicio o POV de Miles vão se passar no Passado e por isso vamos ter duas linhas temporais bem distantes mas que culminam no mesmo final! Já critiquei livros pela falta desta linha de pensamento porque assim é que faz sentido, assim é que nos prende.

Amor Cruel é um livro muito quente mas também nos vai fazer chorar as pedras da calçada. Miles é sem dúvida um protagonista com coração muito negro e triste, mas à medida que o dele vai mudar para cores mais vivas, o de Tate vai ter o destino inverso. Esta dualidade de caminhos em que eles estão sempre unidos faz um par perfeito de diferentes sentimentos e sofrimentos.

O primeiro beijo deles... Minha santa! Que visão. Aquela descrição, aquele slow até ao acontecimento é quase palpável e visível. Depois todos os encontros deles vão ser mais mas não mais do mesmo. Bem apimentado sem ter descrição em excesso e por isso super delicioso do início ao fim. Já falei na química entre eles ser enorme?

Contrabalançando temos os tais POVs de Miles que além de super queridos e aquecedores de coração, escritos de forma cantada, vão também ajudar na destruição das nossas emoções. As mais sensíveis e empáticas vão chorar!

Achei engraçado haver uma cena com Miles que é a capa do Desgrace da Brittainy C. Cherry. Vão ver e ler e digam-me se não concordam!

Desta terceira vez achei que o livro é demasiado curto para o quão bom é. Se tiverem tempo vão lê-lo num dia, o que vos vai deixar com um sentimento igual a quando vos dão a fatia mais pequena do bolo e vocês estiveram a babar-se por ele desde o início da festa. Mas por outro lado acaba por ser um óptimo romance para ressacas literárias e ainda estou aqui a rezar que Colleen Hoover escreva um livro com Corbin e outro com Ian. Que espécimes masculinos tão mal aproveitados; e no caso de Corbin ele também tem ali uma história para contar, por isso porque não?

Tate é enfermeira e muda-se para São Francisco, para casa do irmão Corbin, para estudar e trabalhar. Miles é piloto-aviador e mora no mesmo prédio de Corbin. Depois de se conhecerem de forma atribulada, Tate e Miles acabam por se aproximar e dar início a uma relação exclusivamente física. Para que esta relação exista, Miles impõe a Tate duas regras:
«Não faças perguntas sobre o meu passado. Não esperes um futuro.»
Tate aceita o desafio de manter uma relação distante, sem nenhum compromisso, nem sequer o da amizade. A relação alimenta-se assim da atração mútua entre os dois.
Miles nunca fala de si nem do seu passado, e comporta-se perante Tate de acordo com as regras que ele definiu. Será Miles capaz de desvendar o que se esconde por detrás desta necessidade tão grande de se distanciar emocionalmente dos outros?
E poderá algo tão cruel transformar-se numa relação bonita e duradoura?

1 comentário:

  1. Tenho ouvido falar muito desta autora mas ainda não tive oportunidade para ler nada. Pode ser que breve me tente a isso. Gostei muito da review do livro. - (Celeste Teixeira - IG: letaluteixeira)

    ResponderEliminar

Dar feedback a um post sabe melhor que morangos com natas e topping de chocolate!