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Opinião da Ne: A Hipótese do Amor de Ali Hazelwood

maio 15, 2022 Inês Santos 0 Comments

Mas o que foi isto!? Que livro este! Que história! 100% a minha cara! Estou meia dormente e totalmente apaixonada por este Adam!

Adorei tudo, desde a capa à primeira página. Desde as mil e umas piadas às mil e uma cenas cheias de tensão sexual. Adorei as referências científicas, adorei as personagens com QI elevado, adorei o vilão, adorei os clichês, adorei as troopes.

Mas vamos esmiuçar isto um pouco mais porque merece:

Comecemos por esta edição da Desrotina com estas sprayed edges de uma cor. Simples mas lindo. Com o livro veio um poster que apenas serviu para usar para a foto da opinião da Mafi, mas pronto, já teve uso. Por dentro o livro tem citações e no inicio de capa capítulo tem uma hipótese engraçada - não contribuem para a história, mas são um pormenor engraçado.

Em relação a Olive e Adam, temos tensão sexual quase desde o início e como a autora gosta de nos fazer sofrer criou personagens que dificilmente avançam para aquele passo que nós gostamos. Mas quem não gosta de uma boa tensão sexual? Assim quando finalmente acontece é um capítulo do caraças que ainda por cima a autora nos oferece pelo POV de Adam como extra.

Adorei que Olive fosse uma pessoa demissexual e ainda bem que conheci o termo antes de ler o livro se não tinha sido muito mais crítica.

Ficaria mais perfeito com duplo POV ou com uma Olive com menos dúvidas, mas eu própria sou assim e revi-me tanto nesta personagem.

O vilão foi óptimo, apesar da cena que o revela é subtil mas óbvia. Eu que sou completamente despistada topei logo. Logo depois desta cena, quando um capítulo inteiro faz o nosso gosto aos olhos e à imaginação, tive receio que a autora dramatizasse demasiado, mas felizmente não. Ela sabe ir direito ao ponto.

Adorei a cena do primeiro beijo, do WC, do piquenique, bem... de todas.

Ali Hazelwood sabe bem o que gostamos e o que adorei ainda mais foram as explicações científicas, as piadas de ciência. Conseguimos entrar super bem na história e no ambiente académico e talvez por isso nos vicia tanto, ou mais.

Achei Olive um pouco insegura demais, talvez porque prefiro protagonistas mais fortes e seguras, apesar de eu própria ser assim como Olive e acabei por me rever demasiado. Por seu lado, Adam é aquela personagem masculina perfeita por dentro e por fora. Todas as suas descrições são feitas para nos apaixonarmos por ele mesmo ele sendo um cretino, mas desde o inicio que percebemos que aquele humor e o ser tão rude com os alunos era para bem deles.

Neste livro temos imensos clichês, imensas tropes, incluindo aquele de "uma cadeira" que me deu imensas vibes de ACOMAF. Que cena maravilhosa!

Preciso de um romance assim todos os meses. Melhor romance para ressacas!

Agora o dilema: leio os outros em inglês ou espero pela tradução? 

Tropes: ele-primeiro, fake-dating, forced-proximity, grumpy-sunshine, hot, i-hate-everyone-but-you, leitura-conjunta, lgbt, love-at-first-sight, slow-burn, teacher-student, who-did-this-to-you, workplace-romance

Olive Smith, uma estudante de doutoramento em Biologia, não acredita em namoros duradouros. Após terminar o relacionamento com Jeremy, percebe que a sua melhor amiga, Anh, gosta dele e decide juntá-los. Para a convencer de que não se importa e de que está feliz e a namorar, Olive precisa de o provar, mas, pressionada, entra em pânico e resolve beijar o primeiro homem que vê: Adam Carlsen, um jovem professor de outro departamento. Olive acaba por ficar chocada ao perceber que este tirano do laboratório da Universidade de Stanford, conhecido por deixar os estudantes em lágrimas, aceita manter a farsa e fingir que é, realmente, seu namorado.
Quando uma conferência científica corre mal e ameaça a carreira de Olive, Adam surpreende-a de várias formas… e uma pequena possibilidade científica, o que era apenas uma hipótese sobre o amor, transforma-se então numa experiência inesperada.

 

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