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Opinião da Ne: "Layla" de Colleen Hoover

agosto 14, 2021 Inês Santos 0 Comments

Estamos a 5 de agosto e já li dois livros. São da mesma autora e são completamente opostos. 

Amor Cruel, o primeiro a ser terminado, foi lido em dois dias e foi uma re-leitura. Da primeira vez dei lhe 4 estrelas, mas agora ainda o adorei mais e por isso alterei para 5.
Por sua vez, Layla foi lido em 3 dias, mas no final apenas lhe consegui dar 2 estrelas. E vocês perguntam porquê, já que toda a gente o adora e é rara a leitora que não gosta dele. Mas para mim é simples. Não, não é por não ser amante de thrillers ou suspense ou em que género este livro se enquadra. Sou sim amante de fantasia, mas apesar da temática não o li como algo desse género. Não o consigo deixar de comparar ao Verity, que começou de igual forma e apenas o fim o salvou de levar igual classificação; nem de o comparar ao Prova-me de Lúcia Vaz Pedro, que se não melhorar nos próximos capítulos será o primeiro DNF (do not finish) deste mês, que tem uma protagonista muito semelhante. E agora perguntam: quais as semelhanças? Já vos digo.

Ora aqui vamos começar com o que não gostei neste livro:
1 - não gostei do início - um começo de um romance tão fútil e superficial, em que a história de como eles se conheceram e logo se enrolaram não teve nada de impactante nem de tensão sexual nem de amor à primeira vista (talvez um pouco desta última mas já li tão melhores descrições!)
2 - não gostei dos protagonistas - ambos são preguiçosos, sem objectivos de vida, sem grande passado. A postura de Leeds para a banda é de total falta de respeito, tal como a postura de Layla para com a família e os noivos. Layla é uma personagem feminina muito sexual mas nada mais (o mesmo da protagonista do Prova-me)
3 - eu que adoro tanto esta escritora, que tanto talento tem em nos dar um bom início, uma boa história de amor, apresenta-nos esta história e este romance sem conteúdo nenhum. Vocês que gostaram digam me lá o que é que este livro tem de especial?! O twist? Sim foi bom, mas até lá chegar? É uma história muito rápida, sem grande desenvolvimento, que se foca nestes dois e no muito sexo que eles têm. Depois lá acontece qualquer mas depois a história volta a enrolar e a fazer um loop com os mesmos sentimentos e as mesmas dúvidas. 
Não, não acertei no que ia acontecer, mas o fim foi completamente óbvio! Só podia ter acontecido aquilo e não me façam falar mais se não faço spoiler.
Tenho pena, mas acho mesmo que este livro está muito fraco em relação ao resto e sinceramente dá-me vontade de reavaliar o que já li da autora. É raro o livro dela que dou 5*, se não me engano dei apenas ao Talvez Agora e agora ao Amor Cruel. Porque são histórias de amor cheias disso mesmo, amor e sofrimento e angústia e história de ambos os lados, com passados e presentes sofridos que merecem que devoremos o livro e deitemos algumas lágrimas.
Sei que o objectivo de Colleen não é esse, mas mesmo tendo noção disso não consegui criar empatia com nenhuma das personagens. Penso e repenso o que li e não consigo encontrar um momento de aperto do coração.
Atenção, não desgostei, mas até ao capitulo 16 uma pessoa não tem nada a que se agarrar. Quase uma desistência. E só não parei porque já conheço o trabalho da autora minimamente, além disso Verity também começou assim e depois valeu a pena. Também quem leu e adorou acabou por dizer para continuar que tudo se iria explicar. Ok, tudo se explicou mas... E aquela emoção? E aquele viciar numa história interessante e que nos agarra? Pois para mim não houve química com este casal, trio, etc. Nem sequer há grande variedade de personagens ou de histórias paralelas. 
É um livro de leitura fácil mas também as páginas são grossas e as margens generosas, tal como o tamanho de letra. Acho que teria gostado mais se tivesse lido isto como um conto e não como um livro, porque uma pessoa vai com a expectativa criada por todo o hype e por todos os livros que leu de Colleen Hoover e adorou e depois começa a ler e pergunta durante quase metade do livro se vale a pena avançar ou se mais vale desistir de vez.
Estou muito triste e foi uma desilusão que não estava a espera. Depois de Amor Cruel, este foi um grande balde de água fria. 
 
O espírito do amor não conhece barreiras.
Quando Leeds conhece Layla, tem a certeza de ter encontrado a sua companheira para a vida, até que um ataque inesperado à namorada o obriga a repensar os seus planos. Depois de passar semanas no hospital, Layla recupera fisicamente, mas as sequelas mentais e emocionais parecem ter alterado a mulher independente e espontânea por quem Leeds se apaixonara.
Para tentar ajudá-la na sua convalescença, Leeds decide levá-la para a pousada onde se conheceram, na esperança de que as boas recordações a façam voltar ao que era. Contudo, o que a pousada desperta em Layla é um comportamento cada vez mais bizarro e acompanhado por vários acontecimentos aparentemente inexplicáveis.
Preocupado com tudo o que se passa à sua volta, Leeds encontra apoio na misteriosa Willow, uma presença constante na pousada com quem ele estabelece uma forte ligação. Movido pela curiosidade que Willow lhe provoca, sente-se determinado a ajudá-la a encontrar respostas para os seus problemas, mas depressa se apercebe de que isso poderá pôr Layla em risco. Incapaz de ajudar as duas, Leeds vê-se perante uma escolha difícil e que poderá ser perigosa para todos.

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