Opinião da Ne: "Mais Lindo Que a Lua (The Lyndon Sisters #1)" de Julia Quinn
Depois de ter terminado ontem o Amor e Gelato de Jenna Evans Welch, romance que achei super fofo, peguei neste e só o larguei quando o terminei no dia seguinte. Outro romance igualmente querido e fofo. Já não lia um histórico há algum tempo e andava com vontade de reler os Bridgertons da mesma autora, coisa que vou fazer mal acabe as sagas que tenho a meio (está difícil porque meto-me a começar novas como esta duologia).
Mais Lindo que a Lua é o primeiro da duologia das irmãs Lyndon. Este é sobre a irmã mais velha, Victoria, e o segundo sobre Ellie. Victoria é um coração de ouro, pura e inocente, enquanto que Ellie é igualmente boa, mas com mente mais afiada para a vida e negócio. Estou ansiosa para ler a história dela por isso mesmo, porque me parecer uma protagonista daquelas que gosto, cheia de atitude e auto-confiança.
Em relação a este primeiro livro, temos uma história sobre amor à primeira vista. Foi um desafio para Júlia Quinn que logo antes de começar a contar a história de Torie e Robert nos informa que nunca acreditou neste tipo de amor mas que se divertiu imenso a escrever sobre ele. Ora eu cá acho que ela não retratou muito bem nas primeiras páginas e tenho moral para falar porque eu e o meu marido nos conhecemos assim, com amor à primeira vista e estamos juntos há mais de 16 anos.
De qualquer forma, o que eu acho é que este romance é um retelling ou uma outra versão do Romeu e Julieta mas sem violência e apenas com dois progenitores de cada lado a terem papéis de vilões. Depois Victoria é retratada quase como gata borralheira e Robert vem salva-la qual duque no seu cavalo branco (mas sem cavalo e com um mordomo escocês muito engraçado).
O que mais gostei foi a quantidade de diálogos que há entre eles os dois, é uma constante nestas 250 páginas, o que é muito divertido porque eles se desafiam do início ao fim, para além das aventuras que passam e da postura sempre heróica deste protagonista masculino. Depois temos personagens secundários igualmente divertidas que nos fazem querer ler mais sobre elas, principalmente uns libertinos que aparecem e que se não me engano vêm doutros livros da autora. Vou apontar os nomes e procurar nas restantes sagas dela.
É um romance muito leve, muito divertido e muito fofo. A autora passou rapidamente por algumas partes que eu teria insistido mais, mas explorou muito bem a relação deles e condensou tudo nestas poucas páginas que fazem este livro um romance quase de bolso mas de leitura tão satisfatória como uma romance de 400 páginas. Era mesmo a leitura que procurava depois de uma desilusão. O problema é que me deu vontade de ler mais históricos, mas tenho que terminar os outro sete que tenho a meio. por isso vou terminar também por aqui esta opinião que já se está a fazer tarde eheh.
Espero que leiam e que gostem tanto como eu.
Foi amor à primeira vista. Mas Victoria Lyndon era a filha do vigário, e Robert Kemble, o elegante conde de Macclesfield. Foi o que bastou para os pais dos dois serem contra a união. Assim, quando o plano de fuga dos jovens deu errado, todos acreditaram que foi melhor assim.
Sete anos depois, quando Robert encontra Victoria por acaso, não consegue acreditar no que acontece: a garota que um dia destruiu seus sonhos ainda o deixa sem fôlego. E Victoria também logo vê que continua impossível resistir aos encantos dele. Mas como ela poderia dar uma segunda chance ao homem que lhe prometeu casamento e depois despedaçou suas esperanças?
Então, quando Robert lhe oferece um emprego um tanto incomum – ser sua amante –, Victoria não aceita, incapaz de sacrificar a dignidade, mesmo por ele. Mas Robert promete que Victoria será dele, não importa o que tenha que fazer. Depois de tantas mágoas, será que esses dois corações maltratados algum dia serão capazes de perdoar e permitir que o amor cure suas feridas?
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