Opinião New Adult: ''O dia em que ele voltou'' de Penelope Ward

Este é o 4º livro que leio desta autora e posso dizer que é o meu preferido. Tanto que foi lido num dia e meio, no trabalho (mas não digam nada a ninguém!) 

Gosto muito de romances que sejam desenvolvidos através de uma segunda chance para os protagonistas e foi por isso que gostei tanto de ''O dia em que ele voltou''. Contudo, o livro é muito cliché envolvendo mães que não gostam das namoradas dos filhos, famílias pobres versus famílias ricas e doenças claro, ou não seria um livro da Penelope Ward. 

O livro divide-se em duas partes. A primeira passa-se há 10 anos onde conhecemos Raven, que trabalha com a sua mãe na casa dos Masterson e é lá que conhece Gavin e apaixona-se por ele e vivem um romance durante aquele verão. 

A segunda parte foca-se no presente, ou seja no presente quando ambos se reencontram na mesma casa onde se apaixonaram, só que agora Raven é  enfermeira do pai de Gavin que tem demência profunda e reconhece muito pouco do mundo actual. Gavin volta de Londres, onde tem vivido para cuidar do seu pai doente. É aqui que os dois irão entender o motivo da relação de ambos não ter funcionado no passado e o porquê de Raven ter fugido sem ter dado nenhuma explicação.  

Como disse o  livro é recheado de clichés mas eu adorei lê-lo. Não sei se foi pelo momento ser o certo, pois estava aborrecida no trabalho e entreteve-me nas horas em que não havia nada para fazer, mas adorei tudo, desde as personagens até à construção da história. Gostei também da parte focada nos pais do Gavin e da Raven, foi interessante e o epílogo é muito bonito. 

Este é sem dúvida mais uma leitura de sucesso para esta autora que conquistou-me de vez com este livro. 

Não duvido nada que a Topseller continue a apostar em Penelope Ward portanto cá estarei para ler o próximo livro. 

Eu estava preparada para tudo... menos para voltar a vê-lo!

Quando regressei à casa de família do Gavin para ajudar a cuidar do seu pai doente, estava longe de imaginar que iria reviver todos os momentos que passara com ele dez anos antes, durante aquele que foi o melhor e o pior verão da minha vida. O verão em que o Gavin me mostrou o que era o amor. Mas também aquele em que toda a felicidade me foi roubada e em que o meu mundo ficou virado do avesso.

Dez anos antes, o estado de saúde da minha mãe e a pressão da mãe dele tinham ditado o nosso afastamento, sem que ele percebesse porquê. Eu sabia que ele nunca me iria perdoar, mas eu não podia contar-lhe a verdade.

Depois de tantos anos sem ter notícias do Gavin, não me sentia preparada para o momento do seu regresso. Seria eu capaz de o encarar e de voltar a ter uma relação saudável com ele? Teria ele já esquecido o desgosto que eu lhe causara? Não fazia ideia.

A única certeza que tinha era a de que ele ainda mexia comigo… e muito!