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Opinião Contemporânea: "A Escolha da Noite" de Kendall Ryan

junho 11, 2019 Inês Santos 0 Comments


Em A Escolha da Noite, temos mais um romance New Adult cheio de clichés e vazio de história. Resumindo dá para o descrever numa frase, o que já mostra o porquê de dizerem que é rápido e fácil de ler. No meu caso demorei um pouco, porque a certa altura a "conversa" era sempre a mesma e não passou daquilo mesmo.
Não conhecia a autora, e não vou dizer que desgostei da escrita, mas o conteúdo... Definitivamente Vi Keeland dá 10 a 0 a estas autoras. Pelo menos ela tem romance, com erotismo e com humor. Aqui temos erotismo e pouco mais.
O drama é imenso. E sendo as personagens já adultas está recheado de atitudes muito jovens, cheias de incertezas e falsa timidez.
Kendall Ryan, a meu ver, usou demasiado a miúda, e a certa altura parecia mais uma história familiar que um romance apimentado.
Não gostei minimamente da protagonista, Kate, por toda essas falsas atitudes, ou atitudes de miúda de 15 anos. Hunter por seu lado fez o seu papel e pelo menos manteve-se constante do inicio ao fim.
Aqui não temos aquelas reviravoltas, nem o "lutar por amor". Temos sim uma relação que começa e acaba neles os dois e depois pelo meio temos o dia a dia deles, resolvendo-se a questão da história por eles próprios: Kate mudou de ideias e pronto. Fim.
No final, a autora acrescenta mais uns quantos capítulos que normalmente se podem resumir num só, mas não deixaram de ser fofos.
A capa original é muito mais sedutora, mas a nossa não ficou nada atrás.
Posso um dia vir a ler mais da autora, mas só para confirmar que nem todos os romances dela são assim nesta base de linha recta e contínua de monotonia.
O melhor? Talvez as cenas eróticas iniciais, mas o clímax nem aquece graças à cena que se pode ler na sinopse. Não pela chegada da criança, mas sim pelas atitudes seguintes de Kate.

A noite passada foi a mais embaraçosa da minha vida.
Eu fui aquela rapariga. Fui a mulher completamente embriagada a celebrar o seu trigésimo aniversário com as duas melhores amigas. E quanto mais eu bebia, mais queria fazer algo pecaminoso para celebrar.
E o que poderia ser mais pecaminoso do que aquele homem sensual e sedutor que me lançava olhares junto ao balcão do bar? Alto, moreno e de um charme estonteante. Apesar de me parecer areia a mais para a minha camioneta, lá consegui arranjar coragem para ir ter com ele.
Ele levou-me para a sua casa, para a noite de sexo mais escaldante da minha vida. Bem, até esta ter terminado...
Não há nada pior do que ser interrompida a meio da viagem por uma vozinha a perguntar: «O que estás a fazer ao meu papá?» E que fiz eu? Fugi porta fora, rezando para nunca mais me cruzar com ele… Até descobrir que o homem que me tinha levado aos píncaros ia ser o meu novo vizinho e senhorio.
De repente, a minha escolha da noite passou a ser bem mais do que isso!

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