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Opinião Contemporânea: "Não é Bem Meu" de Catherine Bybee

março 11, 2019 Inês Santos 0 Comments



NÃO É BEM (O) MEU... PREFERIDO

Como fã de Catherine Bybee, as expectativas estavam altas e por isso este romance acabou por me desiludir um pouco. 
Apesar dos livros dela andarem sempre nas 3 e 4 estrelas, a nível da classificação no Goodreads, acabo sempre por ansiar por ler mais sempre em busca de algum que me satisfaça as 5 estrelas. Como podem ver pela minha primeira frase, não foi o caso.
As temáticas continuam as mesmas: famílias abastadas a contrabalançar com famílias carenciadas. Aqui neste livro temos a "frescura" de um bebé já nascido (normalmente nascem no final, no fruto da relação entre os protagonistas) que acaba por inovar um pouco, principalmente porque acaba por ter um papel até com alguma relevância. Mas em questão de papeis penso que a autora pecou por dar tanto protagonismo a Monica Mann (irmã da primeira protagonista e melhor amiga desta segunda e que terá o seu livro no volume seguinte), já que acabou por dividir a atenção no seguimento da história.
Em relação às temáticas, aqui curiosamente temos duas famílias abastadas, representadas por Katelyn Morrison e Dean Prescott, já nossos conhecidos do primeiro volume desta saga Not Quite. A questão é que o sumo de tudo acaba por ser escasso quando esprememos, podendo-se resumir a história em pouco mais do que o porquê do namoro entre estes dois ter fracassado no Passado, o porquê de quase fracassar agora no Presente, e a sua resolução no final. Engraçado como os dois "porquês" serem iguais - tudo culpa da insegurança da protagonista feminina perante os verdadeiros sentimentos de Dean e o medo do pai e do irmão (ou dos seus julgamentos).
As cenas que acabei por gostar mais foram entre Katelyn e Monica e as cenas em que ela se adapta a Savannah. As cenas em que mostram o outro lado de Katie (o lado falso, com as suas mini-saias e sapatos altos, o seu lado promiscuo, etc) foram os que mais me entediaram, porque em vez de mostrarem um lado forte dela, foi exactamente o contrário.
O detective também foi uma carta fácil neste jogo, em que a autora não conseguiu aprofundar muito o mistério da mãe de Savannah e por isso porque não usar o muito dinheiro desta protagonista e resolver tudo através de uma personagem secundária! Achei até aquelas descrições de entradas e saídas do hotel muito confusas.
As cenas de sexo são o costume da autora, nem muito nem pouco, em quantidade e qualidade suficiente, digamos assim, que chega para apimentar a história. Neste livro achei que as faíscas não foram assim tantas como Catherine Bybee nos acostumou.
Encontro-me à espera da história de Monica, que espero que traga ambientes hospitalares com os quais me possa identificar e ficar à espera de um romance mais tórrido e menos dramático do que este, que me capte a leitura com mais afinco.

A deslumbrante Katelyn Morrison, também conhecida como "Katie", herdeira da cadeia de hotéis com o mesmo nome, parece ter tudo para ser feliz. Mas quando, no casamento do irmão, se confronta com Dean Prescott - o único homem que realmente amou - Katie percebe que falta alguma coisa na sua vida. Então, o destino traça o seu caminho quando um bebé adorável abandonada à porta da sua casa, envolvida num cobertor.
Uma carta comovente da mãe acompanha a menina, chamada Savannah, e perturba Katie, que decide ficar com ela até descobrir a identidade dos pais. Katie está ocupada com a criança e a última coisa de que precisa é de Dean... sobretudo quando a sua presença traz à superfície sentimentos ela pensava que já estarem ultrapassados.
Dean sabe que Katie lhe está a mentir acerca da bebé e que não deve continuar a sofrer, mas não consegue ignorar a sua necessidade de proteger Katelyn - ou o seu desejo de estar perto dela.
Com o mistério que envolve a criança surpresa em vias de resolução, Katie e Dean ainda terão uma segunda oportunidade para serem felizes?

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