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Opinião Contemporânea: "As Cartas que Escrevemos" de Brittainy C. Cherry

março 20, 2019 Inês Santos 0 Comments


Este conto tem uma história até engraçada. Desde que li a série Elements, em que me apaixonei pelas personagens, as suas histórias e consequentemente pela escrita desta autora, que decidi que iria ler tudo o que pudesse dela, não fosse estar a perder outras grandes obras. Entretanto li o Sr. Daniels e quando encontrei As Cartas que Escrevemos fui logo a correr adquiri-lo. Um belo dia peguei nele toda contente e preparada psicologicamente para enfrentar uma crise de choro quando, após ler o primeiro capítulo, olho para baixo e vejo "64 páginas". Caiu-me tudo! Parei de ler, claro está, enquanto não estava com aquele entusiasmo que nos faz colar as mãos ao Kobo e tratei de ir procurar nova versão. Não encontrei e por isso desisti até há pouco tempo quando percebi que não era um livro mas sim um conto... Agora que conto a história já não estou a achar assim tão engraçado, mas que fique aqui registado para a próxima aprender.
Falando então deste conto. 
Na sinopse do Goodreads, que não sei quem colocou como se fosse uma outra edição do Art&Soul, diz: "De um jeito doce e por vezes cómico, Brittainy C. Cherry escreve uma história envolvente sobre amor e, acima de tudo, perdão.". Ora, não sei onde a pessoa que escreveu isto leu a parte cómica da coisa, já que esse é um ingrediente que não encontrei em lado nenhum, só se for na história em cima.
Esta é uma história sobre uma vila/aldeia e como as pessoas podem ser mesquinhas e estragar a vida dos outros e dormirem bem à noite. É uma história de como o amor é o sentimento mais altruísta e que se prova pelos actos e não pelas palavras. É também um sentimento que não vê doença, nem dinheiro. E claro, a autora conseguiu como sempre transmitir e muito bem este amor que há entre Jake e Ana e de como ele sobreviveu por tantos anos e com tanta distância.
As cartas só aparecem quase no fim (que por sinal é muito próximo do inicio) e, tanto estas como o que Henry faz, me fez ficar com o sobrolho franzido pois achei tudo muito óbvio e que serviu de desculpa para que o final acontecesse. Também achei que para tão poucas páginas (o conto propriamente dito só tem 45 páginas) houve algumas repetições desnecessárias, como a cena do carrossel, mas pelo menos não houve flashbacks o que foi um ponto positivo.
Infelizmente, esta pequena amostra soube-me a pouco e tendo alguns pontos negativos acabei por gostar mas também por não gostar e por isso é que dei a classificação que dei.

Quando Jake descobre que seu amor de infância, Ana Louise, vai se casar, ele decide deixar Los Angeles para voltar à pequena cidade no interior de Kansas onde nasceu e cresceu. Ana Louise está prestes a se casar com Henry, o ex-melhor amigo de Jake. Cada um seguiu com sua vida, mas ela era feliz com Henry... Não era? Entre um término conturbado e um reencontro inesperado, quem sabe o que pode acontecer às vésperas de um casamento?

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