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Opinião Histórica: ''Retrato de Família''de Jojo Moyes

janeiro 05, 2018 Mafi 0 Comments


11285587Sem dúvida alguma que posso dizer que Jojo Moyes é uma das minhas autoras favoritas. Não está no top 3 mas pelo menos figura no top 10 de autoras que mais gosto de ler. Embora eu seja do contra e ache que o ''Viver depois de ti'' não é o melhor livro dela, como todos acham, quem le os livros anteriores a esse e quem lê os posteriores, de certeza que nota diferenças bem grandes. Felizmente a autora soube evoluir e tem escrito livros muito bons desde o seu primeiro bestseller. Ora isto tudo para dizer que este ''Retrato de Família'' é o primeiro livro da autora, facto que desconhecia. O pior é que nota-se mesmo que é o primeiro livro de uma autora estreante. Foi o pior livro que li da Jojo e definitivamente um mau começo nas leituras em 2018.

Não gostei da história e também não simpatizei com as personagens. A autora anda entre o passado e o presente mas juro que não acontece nada neste livro até cerca de metade do mesmo. 
Começamos com Joy, em 1953, que enamora-se com Edward, um oficial da Marinha e por quem está muito apaixonada. O casal casa e tem uma filha, Kate que separa-se da mãe e vai viver para Londres, onde tem uma filha, Sabine. Por alguma razão que nem é bem explicada, Kate manda Sabine para casa dos avós, numa zona rural da Irlanda, onde não há internet, nem televisão por cabo e os passatempos são corridas de cavalos e caçadas, actividades nada interessantes para uma adolescente de 17 anos. Pouco a pouco, Sabine vai-se habituando ao humor da avó mas quando Edward adoece, Kate decide que é hora de voltar a Irlanda e com a ajuda de Sabine, ambas tentam fechar feridas do passado. 

Embora seja um drama familiar, os sentimentos das personagens e os seus conflitos não são muito desenvolvidos ou são desinteressantes.Tanto que a autora acaba por relatar a vida amorosa da Kate, só para encher o livro, quando interessa pouco quantos companheiros teve. Só a 50 páginas do fim é que há uma revelação surpreendente, que muda um pouco o livro em relação a uma personagem mas o desenvolvimento também é fraco e não acontece mais nada. 
Entre todas as personagens, ainda assim a que gostei mais foi a Sabine e o Thom. De resto, não consegui relacionar-me com ninguém nem com a história ou os pontos de vista de cada protagonista. Ainda tenho mais um livro dos mais antigos para ler e espero que não seja tão mau quanto este. 

1953, Isabel II é coroada. A comunidade inglesa em Hong Kong reúne-se para celebrar o acontecimento. Para Joy, trata-se apenas de mais uma reunião enfadonha, idêntica a tantas outras. Mas a sua vida transformar-se-á nessa mesma noite ao conhecer o jovem oficial da Marinha Edward Ballantyne. A impulsiva proposta de casamento após um breve encontro parece ser a resposta a todos os desejos de Joy.
Mais de quarenta anos volvidos, Joy e Edward vivem na Irlanda e a sua relação com Kate, a filha, e Sabine, a neta de dezasseis anos, é distante e fria. Em Londres, Kate tenta resolver mais uma das suas inúmeras crises amorosas e, numa tentativa de proteger Sabine, decide que ela vá passar umas férias com os avós.
Para surpresa geral, Sabine parece adaptar-se bem à vida no campo e ao difícil temperamento da avó. Até que o súbito agravamento do estado de saúde de Edward obriga Kate a um inesperado regresso à casa de família, reabrindo as velhas feridas que a separam de Joy. Que segredos afastam mãe e filha? Poderá Sabine unir duas gerações tão diferentes, ou cairá também ela no silêncio que as separa?

 

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