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Victoria Aveyard
Opinião Sobrenatural/Young Adult: "Rainha Vermelha" de Victoria Aveyard
Devido a uma leitura conjunta, a primeira leitura iniciada em Janeiro recaiu sobre "Rainha Vermelha" de Victoria Aveyard.
No ponto de situação que fiz enquanto a leitura ainda prosseguia, confessei aqui que estava a adorar o livro. Pois bem posso dizer, que agora terminada a sua leitura, o resultado final é de apenas 3 estrelas.
"Rainha Vermelha" foi trazido ao mundo literário, tanto internacional como cá em Portugal, com elogios rasgados mas também algumas vozes negativas se levantaram: que não era original, que era uma cópia de meia dúzia de livros muito populares, etc.
Estou de acordo com todos aqueles que não viram nada de especial neste livro, porque eu também não vi. É certo que quando findei a leitura, atribui-lhe a cotação de 4 estrelas no Goodreads mas dia após dias as dúvidas e perguntas aumentava: mas eu terei eu gostado muito deste livro?
Eu levo bem à letra a cotação do GR e se 4 estrelas quer dizer "really liked" então só posso atribuir este rating a livros que tenha gostado muito. Assim a minha pontuação desceu, porque eu não gostei muito de "Rainha Vermelha" apenas gostei. Assim-assim.
Começando pelo mundo criado pela autora, tem potencial e a ideia é engraçada se bem que é aqui que o livro mais sofre pois as semelhanças com as outras séries são inúmeras. Eu cá só revi os Jogos da Fome e a Seleção nas páginas do livro de Victoria Aveyard, mas durante a leitura conjunta outras séries foram sendo apontadas, como ainda não as li não sei. Mas é claramente vidente que Aveyard bebe muito do que ultimamente se tornou popular no mundo YA e foi esse o seu maior erro. Parece que o livro foi escrito enquanto ela lia essas tão populares sagas e foi fazendo um copypaste de cada livro para o seu próprio livro.
Saindo do world-building focamo-nos nas personagens. Se há algum adjectivo com que consiga caracterizar a protagonista é de apática. Senti pouca empatia e não fiz qualquer esforço em querer torcer pela protagonista. Mais depressa gostei da rainha e da Evangeline, as vilãs da trama, mas aí ao menos tinha motivos para odiá-las, coisa que não aconteceu com a Mare. Aliás este é o segundo maior erro da autora, as personagens estão lá porque têm de estar e o livro centra-se em humanos mas há muito pouco esforço em fazer com que as personagens se destaquem e não sejam engolidas pelo espaço e pelo que está a acontecer. O livro tem alguns plot-twists...uns previsíveis, outros que até surpreenderam e há que dar o devido louvor.
Depois de ter acabado a leitura de "Rainha Vermelha" ainda embarquei na leitura dos seus dois contos que antecedem este primeiro livro e que narram os acontecimentos antes da Mare aparecer. Pensava que iam ser contos ou pequenas novellas de 30 ou no máximo 50 páginas mas não, toma lá 100 páginas! A noveleta é pertinente para quem queira saber mais sobre a mãe do Cal mas para mim foi um pouco tediosa, interessante mas ainda assim bastante aborrecida. Tão aborrecida que nem me dei ao trabalho de ler o 2º conto. Nem sei se o irei ler. Aliás não sei ainda se irei acompanhar a série..talvez dê uma hipótese ao 2º livro que terá de me surpreender bastante para fazer-me mudar de opinião em relação a está série. Quando o ler veremos o que acho.
O mundo de Mare, uma rapariga de dezassete anos, divide-se pelo sangue: os plebeus de sangue vermelho e a elite de sangue prateado, dotados de capacidades sobrenaturais. Mare faz parte da plebe, os Vermelhos, sobrevivendo como ladra numa aldeia pobre, até que o destino a atraiçoa na própria corte Prateada. Perante o rei, os príncipes e nobres, Mare descobre que tem um poder impensável, somente acessível aos Prateados.
Para não avivar os ânimos e desencadear revoltas, o rei força-a a desempenhar o papel de uma princesa Prateada perdida pelo destino, prometendo-a como noiva a um dos seus filhos. À medida que Mare vai mergulhando no mundo inacessível dos Prateados, arrisca tudo e usa a sua nova posição para auxiliar a Guarda Escarlate - uma rebelião dos Vermelhos - mesmo que o seu coração dite um rumo diferente.
A sua morte está sempre ao virar da esquina, mas neste perigoso jogo, a única certeza é a traição num palácio cheio de intrigas. Será que o poder de Mare a salva... ou condena?
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