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Opinião Contemporânea: "Pão, Mel e Amor" de Jenny Colgan

dezembro 28, 2015 Mafi 0 Comments




Dezembro normalmente é sinónimo de festas e sabemos que com elas chegam também as calorias.  A Quinta Essência decidiu adiantar-se e em Novembro estreou uma nova autora no seu catálogo: Jenny Colgan com o seu livro "Pão, Mel e Amor". Ora com um título tão doce a curiosidade falou muito alto e não resisti em começar logo a lê-lo.

Gosto imenso de romances passados em locais pequenos ou comunidades mais fechadas. Acho sempre imensa curiosidade a todo o ambiente de vila, aos mexericos e às cusquices do costume mas também a ajuda e o ambiente de vizinhança e de família. Foi com muito agrado que percorri as 400 páginas deste romance.

Pão, Mel e Amor (Little Beach Street Bakery, #1)Quando a vida de Polly muda de um dia para o outro, vendo-se sozinha e com uma vontade enorme de recomeçar do zero, fazer várias fornadas de diversos tipos de pão não lhe parece assim tão mau. Afinal sempre foi uma das suas distrações favoritas e se puder tirar algum proveito monetário disso ainda melhor. É mais ou menos assim então que começa a nova vida de Polly, longe da vida citadina, da sua família e amigos mais próximos, longe da sua antiga vida.

Adoro livros relacionados com culinária e comida e este foi uma perdição, admito que de tanto ler sobre pão e bagels, aquando de uma passagem pelo supermercado tive de trazer uns bagels, tudo por causa deste livro!

Passando à minha opinião do enredo, gostei claramente como já devem ter notado contudo achei que o livro esticou-se em demasia e que a autora realmente não tinha muito por contar e portanto foi introduzindo personagens secundárias e plots secundários só para prolongar a trama. Gostei da estória da antiga padeira da vila e gostei bastante da inclusão da pesca e dos pescadores no livro, principalmente por a actividade pescatória ser tão importante no nosso país e portanto o livro teve outro sabor. Ouve situações que me pareceram mesmo desnecessárias e que senti que estavam ali só para encher o livro mas no final acho que quase tudo teve o seu propósito, seja o romance da Polly com o pescador ou a aparição súbita do ex-marido a pedir-lhe uma segunda oportunidade.

Achei muita coincidência a estória de vida do Huckle ser tão semelhante à da Polly, faltou um bocadinho de imaginação e aquela parte de "gosto tanto de ti mas não vou admitir" que só traz ainda mais confusão, só fez-me revirar os olhos. Às vezes os adultos são bem complicados.

O melhor...deixei para o fim: o Neil! Eu nunca pensei que pudesse gostar tanto de uma personagem que fosse um animal, ainda por cima uma ave do mar mas eu amei a relação da Polly com o seu bichano, ai que coisa fofa!

Já vi que o livro tem continuação e que o segundo livro parece trazer mais intriga e segredos à vida da Polly portanto só desejo que a tradução chegue rápido a Portugal.

Uma curiosidade, nas minhas pesquisas descobri que a autora já tinha um livro publicado cá em Portugal pela Editorial Presença com uma capa linda,atentem só:

Casamento de Amanda (O) - Ampliar Imagem

Linda certo? É que fica-se com uma vontade louca de ler o livro (NOT).

Não se esqueçam que podem ganhar este livro, é só participarem neste passatempo !

Livro lido em formato digital no Cybook Muse Frontlight da Bookeen.

Polly Waterford está a recuperar de um relacionamento tóxico. Incapaz de pagar a prestação do apartamento, tem de se mudar para longe de toda a gente que conhece, e vai parar a uma pequena estância balnear sonolenta, onde vive sozinha por cima de uma padaria abandonada.
Polly começa então a sublimar as frustrações no seu passatempo favorito: fazer pão. O que antes era uma ocupação de fim de semana torna-se de repente muito mais importante, à medida que ela extravasa as suas emoções no amassar e no bater da massa, e o pão se vai tornando cada vez melhor. Com nozes e sementes, azeitonas e chouriço, com mel da região (cortesia do belo apicultor, Huckle), e com reservas de determinação e criatividade que Polly nunca julgou ter, ela coze e coze e coze... E as pessoas começam a ouvir falar disso. 

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