, , ,

Compilação: "The Baller" e "Egomaniac" de Vi Keeland

setembro 17, 2018 Inês Santos 0 Comments


Agora com o lançamento do Egomaníaco, esta opinião teve que sair à força. Tanto o The Baller como o Egomaniac li em inglês, mas sei que em português vai fluir também muito bem. Sim, porque eu vou querer reler.

Começando de fora para dentro, a primeira coisa que quero referir são estas capas finas que facilmente, mesmo com todos os cuidados, se dobram nos cantos. As editoras inglesas poupam na capa para depois gastar na impressão, que é super brilhante e com bastante tinta, o que contrasta com o papel branquíssimo e se nota bem no tamanho de letra gigante.
As imagens das capas de Vi Keeland são sempre tão bem escolhidas? 😆
Em relação ao interior do The Baller, comecei logo a adorar o livro na primeira página da história propriamente dita quando encontro a seguinte citação:
"This is for Jake.
(Just don't read it, okay?)"
Logo aqui começa a boa disposição da autora que me fez largar logo uma gargalhada. Mas isto foi apenas o aperitivo para um primeiro capítulo muito bom, onde confirmamos tudo o que a sinopse nos disse com muito mais animação.
Adorei a primeira cena do avião em que ela tomou o Xanax e o vinho. Foi pena ter sido uma cena tão rápida, que é um dos pontos constantes desta história. São muitas cenas, bem concentradas, que se seguem muito rapidamente. Os protagonistas estão constantemente juntos, o que aumenta a percentagem de cenas que me agarraram ao livro, porque no fundo o que eu queria ler era a dinâmica entre eles.
Tanto um como o outro tem cenas com bastante tensão sexual, que misturado com esse sentido de humor dá um resultado delicioso, mas que se come muito rápido, quase só de uma dentada. Ora, eu sou fã deste tipo de romances, porque sei que a satisfação é garantida, tal como os bons momentos que nos faz passar, mas parece que sabem sempre a pouco. Penso que para resolver isto a autora teria que escrever umas dezenas de histórias destas para ler até fartar e só aí mudámos de autor eheh.
Em ambos, o protagonista masculino é sempre o primeiro a cair de amores pela protagonista, o que acaba por ser um pouco diferente (não muito mas não deixa de ser querido), sempre no inicio do livro, apesar de no Egomaniac ele ainda negar um pouco. Há sempre amigos divertidos, de ambas as partes, mas o melhor são mesmo as cenas a dois.
No caso do Egomaniac a cumplicidade entre eles é enorme, e desde o inicio que Drew prova que afinal é um gentlemen e tem um enorme coração. Está claro que tinha que aparecer uma reviravolta que é feita através do seu filho e da sua ex que vai dar muito trabalho e infelizmente ter muito protagonismo. Emerie, por sua vez, é muito mole. Não deixa de ter grande coração, mas a rapariga tem um pouco falta de segurança a nível do que é capaz, apesar de, a nível de trabalho, ser bastante competente. Penso que o que Drew tem de egomaníaco, a Emerie tem a menos.
Mas é assim que as personagens combinam tão bem, principalmente quando há aquele momento da história em que um deles tem que ir atrás do outro. Ui, adoro! O meu coração fica bem apertado e não relaxa nem no final, porque aqueles momentos de adrenalina são curtos e acabam rápido.

Em relação ao The Baller, a luta entre protagonistas é mais acesa. Delilah é muito mais atrevida e arisca e dá bastante luta a Brody, apesar de também sofrer imenso com ele. Enfim, ambos sofrem, mas ambos adoram fazer as pazes eheh.
Para quem gostou da cena da entrevista, ficam a saber que se vai repetir. Yeeey!!
Fiquei sem perceber o que se passou com Brody e Willow. Os POV's dele são sempre passados com Marlene e ele fala sempre de Willow no presente. Apesar de achar Brody muito convencido e arrogante, gosto das cenas em que ele prega partidas a Dalilah.
Também é óbvio pelos capítulos dele que não é o que parece, mas gostava de ler a versão masculina das cenas em que a protagonista leva a melhor.
Aqui encontramos dois mistérios: o que se passou com Willow e o que se passou com Delilah em relação ao jejum que faz após cada relacionamento fracassado.
Todo o livro é muito intenso. Desde a troca constante de palavras entre os protagonistas até ambos cederem, são sempre cenas cheias de tensão sexual misturadas com muito humor.
Adorei assistir à luta de Delilah na resistência contra os ataques de Brody, sempre com tiradas inteligentes, e, à luta de Brody na persistência em se manter bad/sexy boy até ao fim. Mas vai ser ele a ceder primeiro e é essa desistência que contribui para ficar um pouco mais apaixonada por ele, apesar de desaprovar bastante a sua linguagem com as mulheres. Mas Vi Keeland prova que o respeito está acima de tudo principalmente quando há amizade e até atracção envolvida.

A cada livro que gosto mais da escrita e principalmente das histórias de Vi Keeland. São romances com bem mais drama do que erotismo, mas têm tudo q.b. Comparo-os aos romances históricos de bolso, mas estes adaptando-se aos príncipes e princesas de era moderna. São todos bonitos, eles ricos, elas da classe média, ou no caso de Emerie, pobre. Sempre tudo num ambiente muito citadino, que me faz sempre viajar para uma rua de Nova Iorque ou Manhattan! Que delícia!

The first time I met Brody Easton was in the men's locker room.
It was my first interview as a professional sportscaster.
The famed quarterback decided to bare all.
And by all, I don't mean he told me any of his secrets.
No. The arrogant ass decided to drop his towel, just as I asked the first question. On camera.
The Super Bowl MVP quickly adopted a new hobby--screwing with me.
When I pushed back, he shifted from wanting to screw with me, to wanting to screw me.
But I don't date players.
And it's not because I'm one of the few women working in the world of professional football.
I'd date an athlete.
It's the other kind of player I don't date.
You know the type. Good looking, strong, cocky, always looking to get laid.

Brody Easton was the ultimate player.
Every woman wanted to be the one to change him.
But the truth was, all he needed was a girl worth changing for.
Turned out, I was that girl.
Simple right? Let's face it. It never is.
There's a story between once upon a time and happily ever after...
And this one is ours.  

O que dizer de Drew Jagger?
É presunçoso, egocêntrico e arrogante…

Eu estava bastante satisfeita com o meu novo consultório, que arrendei em pleno centro da cidade, até que o Drew apareceu. Foi uma confusão! Pensei que ele era um assaltante e tentei atacá-lo, até que ele, calmamente, me esclareceu: eu é que estava no escritório dele. Ou seja, descobri que tinha sido enganada.
O Drew achou piada à situação e à minha ingenuidade« (assim como a outros dos meus… atributos), e propôs um acordo irrecusável: partilharmos o espaço até eu encontrar um novo, e em troca eu atenderia os telefonemas dele. Nem parece mau, pois não?
O problema é que juntos somos a receita ideal para o desastre. O Drew é advogado especialista em divórcios — cínico, convencido e estupidamente sexy —, e eu sou conselheira matrimonial, interessada em salvar os casamentos que ele quer ajudar a desfazer. As discussões entre nós são tórridas e as diferenças mais do que óbvias. A única coisa que nos une é o espaço que partilhamos… E uma atracção cada vez mais louca e incontrolável.
... mas confesso: não consigo deixar de pensar em como será beijar aqueles lábios tentadores!

0 Comentários:

Dar feedback a um post sabe melhor que morangos com natas e topping de chocolate!