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Opinião Contemporânea: ''Odeio-te e Amo-te'' de Sally Thorne

março 16, 2018 Mafi 0 Comments



Com uma capa que magoa os olhos, este livro é um dos chick lits mais bem falados dos últimos tempos e desde que saiu no ano passado que tinha vontade de o ler. 

35529430Peguei nele este mês e as expectativas foram correspondidas mas não posso dizer que tenham sido superadas.

Antes lia muito este género, li várias autoras mas sempre destaquei a Sophie Kinsella não só como a minha favorita mas como também a melhor dentro deste género. É a única autora que me faz rir e que não acho que as personagens sejam tão parvas assim, algo que acontece muito neste tipo de livros, especialmente com as personagens femininas, quase que são uma caricatura da parvoíce.

Isto tudo para dizer que foi o que senti um pouco com as personagens deste livro: a Lucy e o Joshua. Depois da fusão das empresas onde cada um trabalhava, Lucy e Joshua odeiam-se. Não gostam um do outro, não se toleram, não podem ver-se à frente. A forma que encontram em demonstrar esse ódio é nuna série de jogos durante o trabalho. O pior acontece quando é aberto um novo cargo em que basicamente um deles seria chefe do outro e é claro que nenhum deles quer perder. Mas como diz na capa, a linha entre o amor e o ódio é muito fina e lentamente vão percebendo que toda a tensão entre eles talvez não fosse ódio...mas sim amor.

A premissa do livro é engraçada e dá para rir mas achei alguns ''jogos e tácticas'' um bocado infantis. Não estamos a falar propriamente de miúdos mas sim de adultos, só que neste caso parecia que estávamos na primária e não num escritório de uma editora. Confesso que gostei mais da parte do romance, quando eles lá começam a entender-se embora as confusões continuem. 

A narração é feita maioritariamente pelo ponto de vista da Lucy, acho que o livro teria beneficiado de mais pontos de vista do Joshua mas mesmo assim a Lucy conseguiu transmitir alegria e energia ao livro, proporcionando um ritmo de leitura rápido. 
O final é bom mas previsível mas não é por isso que deixamos de ler o livro. Também quando vemos aqueles filmes românticos já sabemos o fim e mesmo assim continuamos a ver. Este livro é como esses filmes e digo mesmo que daria uma óptima adaptação ao ecrã. 

Não é um chick-lit mau mas também não me deslumbrou por aí além. Dou-lhe 3 estrelas e meia. 
Lucy Hutton e Joshua Templeman odeiam-se. Não, não se trata de mera antipatia. Eles odeiam-se de morte. Quando são forçados a trabalhar juntos, a hostilidade entre ambos atinge níveis alarmantes. Basta ver a password do computador dela, por exemplo. Ou então observá-lo após cada confronto, enquanto desenha misteriosos símbolos na agenda. Joshua é irritantemente meticuloso (a ponto de usar sempre as camisas numa sequência específica), e desprovido de sentimentos. Lucy, pelo contrário, é divertida, espalhafatosa e excêntrica (a ponto de ter uma coleção de bonecos secreta).
Mas a fasquia sobe ainda mais quando é anunciada uma promoção. Pois… há apenas UM lugar. E apenas UM deles poderá ocupá-lo. Se Lucy vencer, passará a ser chefe de Joshua. Se for Joshua a vencer, Lucy jura que vai pedir a demissão. Agora que a tensão está no auge, o comportamento de ambos torna-se cada vez mais estranho. E quando, no elevador da empresa, trocam um beijo capaz de derreter as paredes de aço que os rodeiam, surgem as dúvidas: será que se odeiam de verdade? Ou não passará tudo de um maquiavélico jogo?
Encantador, divertido e romântico, o romance de estreia de Sally Thorne promete pôr os leitores em alvoroço… e a ansiar que o ódio se transforme em amor!

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