Opinião da Ne: "Jogos Cruéis (D.I. Kim Stone #2)" de Angela Marsons
Curioso estar a escrever esta opinião antes de escrever a do primeiro livro, mas o que lá vai lá vai e por isso prefiro adiantar já esta. Esta autora foi uma descoberta com a minha parceira das leituras conjuntas, a Bruna, e temos lido estes livros sempre juntas.
Não sendo fã de policiais ou thrillers esta foi uma forma de ler mais deste género e como sempre me acontece, custa me a pegar mas acabo sempre por gostar. Principalmente de policiais. Acho sempre tudo muito "caído de paraquedas" e sem grande lógica, mas aqui a autora vai colocando algumas pistas demasiado subtis para nós repararmos nelas - por isso, claro que não fazia a mínima de quem era o culpado de um dos crimes.
Aqui está o que eu gostei neste livro. No primeiro a autora apenas tinha um com várias pessoas. Aqui temos vários crimes com uma pessoa. Mas neste crimes também sabemos logo quem foi o culpado e num deles até temos POV, o que me afectou um pouco porque ela é mesmo sociopata, mas temos também um culpado que só vamos saber quem é no final. Portanto temos toda uma heterogeneidade de crimes com que nos entreter. No meio disso tudo a autora vai nos dando uma pequena formação de patologias psiquiátricas e até de motas - adoro!
Como sempre o passado de Kim está presente e no terceiro livro teremos um final para este seu sofrimento.
Gostei muito do psiquiatra amigo dela e como sempre dos seus colegas de trabalho. No final achei que eles foram excluídos, mas Kim é a heroína e safa-se bem sozinha.
Como romântica que sou estou sempre à espera que ela encontre alguém e Angela Marsons dá-nos ali uma migalha de vez em quando, mas nunca o bolo. De qualquer forma tenho noção que isto é um policial e não um romance.
Ainda este ano espero ler o terceiro e último desta trilogia. Espero também ler mais deste género.
Quanto mais negro é o coração, mais perigoso é o jogo...
Kim Stone tem a seu cargo uma missão complicada: investigar a morte de um violador. À primeira vista, não é um caso complicado, pois tudo aponta para a vítima da violação. Mas, para a incansável detetive, há algo que não bate certo.
A sua intuição rapidamente prova estar certa. As mortes sucedem-se. Por detrás de todas elas, um só motivo: vingança. Kim tem pela frente um adversário admirável. Alguém que está a realizar fantasias letais e que parece conhecer intimamente as fraquezas da detetive. E que não planeia parar.
Kim percebe que se deixou enredar num perigoso jogo do rato e do gato. E que terá de descer ao inferno para solucionar este caso. E desta vez… é pessoal.
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