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Sarah J. Maas
Opinião da Ne: "A Lâmina da Assassina" de Sarah J. Maas
- Contém spoilers como sempre! -
A Lâmina da Assassina é uma segunda oportunidade. Passo a explicar: quando li o Trono de Vidro e depois a Coroa da Meia-Noite adorei mas acabei porque não continuar por os próximos estarem em inglês. Entretanto ficou sempre aquela memória de uma história que adorei com a melhor protagonista de todos os tempos (continuo a acreditar nisso), o que fez que quando encontrei este livro em inglês, naquele formato pequeno mas não de bolso, naquela capa super mole que detesto, decidi comprá-lo à mesma. Comecei a ler, um inglês até compreensível, mas a certa altura fartei-me e nunca mais lhe peguei. Passados uns anos decidi que ia ler esta saga até ao fim, e isso incluía este 0,5. Comprei a saga toda incluindo este livrinho que tinha dado à dona da saga (que mo vendeu). Depois de muito pesquisar percebi que o melhor seria começar por este e digo-vos: a melhor opção! Leiam este primeiro sem dúvida. Porque depois de começar os outros, ler este não vai fazer grande sentido; assim começando por este conhecemos o início, o Sam, e quando ela no Trono de Vidro e até na Coroa da Meia-noite fizer referências ao passado, estas vão ser bastante claras.
Vamos lá então aos pontos que fui apontando à medida que fui lendo:
1. Nada explicou o titulo. Ela tem muitas lâminas, não sei como aguenta com o peso e consegue andar com aquilo tudo agarrado a ela.
2. Não estava à espera de serem contos, apesar de terem um seguimento. Cada um representa uma parte da "formação" de Cealena. Apesar de não explicar o antes de conhecer o mestre dos assassinos. Levanta um pouco o véu mas não conta mais (isso só vamos saber no fim do Coroa da Meia-Noite).
3. A relação com Sam vai decorrendo devagar e não acontece muito, mas no final acaba por ser intenso à mesma porque acabamos por adorar aquele rapaz. Nem acho que ela o mereça, apesar de eu a adorar a ela.
4. Este livro serviu para denegrir um pouco o que eu sabia e conhecia da assassina. Lendo os outros livros sempre tive a ideia que ela era forte, esperta, inteligente. Mas aqui antes de Endovier, ela não passa de uma miúda bem treinada, mas que em cada prova da vida dela é facilmente enganada, perde imensas lutas, super inocente, mesmo tendo matado tanta gente. Mostra quão ela é cega e quão fácil foi enganá-la. E quem sofreu ainda foi o pobre do Sam.
Acredito que a autora vai voltar atrás e explicar mais coisas - pelo menos é o que espero.
Pelo que percebi este livro foi escrito depois dos dois primeiros, o que torna este conjunto de contos muito bem escrito. Ao lê-lo diria que foi antes, porque parece mesmo que os seguintes foram escritos a partir deste.
O meu momento preferido foi mesmo quando a assassina sente que pode ser livre, sente que é livre, nem que seja por breves momentos. Também adorei quando ela se apercebe que gosta de Sam e que Sam sempre gostou dela. Adorei a relação deles, nada semelhante ao que ela vai ter com Dorian ou Chaol. Aliás, neste momento continuo a preferir este casal que infelizmente não vai continuar e ter final de feliz. A cena da morte de Sam foi muito forte e o facto dele ter sofrido parte-nos o coração. Ele não merecia de todo!
É um livro que se lê muito rapidamente, tem cenas que achei mais mortas, mas depois, de conto para conto, temos sempre pontos altos que nos entretêm e que depois vão nos trazer boas memórias.
Neste momento vou começar a Herdeira de Fogo, o terceiro, e ainda estou muito contente por ter lido em primeiro, como já vos recomendei.
Quando li A Corte de Espinhos e Rosas, e seguintes, sempre comparei um pouco com a emoção de memória que tinha dos poucos livros que li de Trono de Vidro. Espero que não me desiluda, porque se não o entusiasmo dA Corte de Espinhos e Rosas foi estragado por uma falsa memória.
Implacável, sedutora, letal. Poucos conhecem seu rosto, menos ainda sobrevivem à sua fúria. Não à toa Celaena Sardothian é sinônimo de morte. Suas lâminas são certeiras, assim como seu estranho código de honra e seu aguçado senso de justiça. Mas como uma menina, encontrada agonizando pelo rei dos Assassinos de Adarlan, se tornaria a campeã do rei? Disputada pelo capitão da guarda real e o próprio príncipe herdeiro? No centro de intrigas políticas?
Acompanhe Celaena vencer um lorde pirata e toda sua tripulação; o encontro como uma curandeira; seu treinamento com o Mestre Mudo, senhor dos assassinos silenciosos, nas dunas do deserto Vermelho; a prisão nas Minas de Sal de Endovier; ou, ainda, sua luta contra o mais escorregadio e traiçoeiro dos adversários — o próprio coração.
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