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Opinião Young-Adult: "Eve & Adam" de Michael Grant e Katherine Applegate

julho 17, 2016 Inês Santos 0 Comments



Eve & Adam começa de uma maneira muito estranha e a meu ver muito mal estruturada. Não tem nada a ver com o que lemos na sinopse, nem os nomes das personagens batem certo até cerca de meio do livro.
Os capítulos são demasiado curtos, quase uma página ou duas por cada um, e como mudam de POV constantemente parece que nos faltam páginas pelo meio. Muitas vezes voltei atrás para ver se não tinha saltado alguma.
É um YA puro, com personagens, pensamentos, atitudes e vocabulário muito jovem. É também futurista e foi esta parte que mais me interessou. 
Temos a vilã, Terra, e um segredo que vem da parte de Solo. Este último é muito transparente, mas como temos o POV dele os autores acabam por nos dar de bandeja pistas muito óbvias do que ele anda a tramar. Achei-o também demasiado obcecado por Eve. Quase que a persegue e nem sequer espera para ver se ela retribui algum tipo de interesse. A história que imaginei não era nada assim e sinceramente esta desapontou-me bastante. À medida que as páginas avançam começam-se algumas peças a encaixar, mas continuo sempre a sentir-me enganada pelo título. Adam não é uma personagem assim tão importante para a história, é apenas algo que com a tecnologia Evening constrói e que depois alguém dá vida. Aqui os principais são Evening e Solo, sempre acompanhados por uma amiga da primeira, que cujos problemas é que acabam por "encher" as 200 páginas.
O final foi mesmo o melhor, porque ainda nos surpreende um pouco, muito pouco, de forma positiva. Pelo que vi Michael Grant ainda escreveu mais um volume, pré-Eve & Adam, mas pessoalmente não sinto qualquer curiosidade em lê-lo. Tenho apenas que dizer que adoro o design das capas.
No geral, gostei também dos exemplos do amor entre filhos e pais, tal como uma amizade tão pura que mesmo sabendo que a amiga vai voltar a fazer tudo de novo ela vai ajudá-la sempre, até que esta primeira tenha força para acabar de vez com os seus problemas.
Só mesmo no final é que consegui perceber de onde conhecia Michael Grant, autor da série Gone (em Portugal Desaparecidos) e que curiosamente também só li um e dei 2 estrelas como classificação. Por sua vez, Katherine Applegate é autora de uma série que só não li toda porque deixei de encontrar os livros: Animorphs. Adoro!!!! Sinceramente não encontrei aqui o seu contributo, mas fiquei curiosa de saber qual foi. Será que foi no vestuário de Terra?


Tentando compreender sua constituição tão peculiar e, ao mesmo tempo, desejando ardentemente se adaptar aos seus pares, a jovem Ava, aos 16 anos, decide revolver o passado de sua família e se aventura em um mundo muito maior, despreparada para o que ela iria descobrir e ingênua diante dos motivos distorcidos das demais pessoas. Pessoas como Nathaniel Sorrows, que confunde Ava com um anjo e cuja obsessão por ela cresce mais e mais até a noite da celebração do solstício de verão. Nessa noite, os céus se abrem, a chuva e as penas enchem o ar, enquanto a jornada de Ava e a saga de sua família caminham para um desenlace sombrio e emocionante. Antes que Eve estreite os laços com Solo, um rapaz que compartilha segredos com a corporação, a Dra. Spiker lhe propõe um desafio: Eve terá a chance de testar, em primeira mão, um software desenvolvido para manipular genes humanos. Ela poderá criar um namorado sob medida! Mas brincar de Deus tem consequências, e agora Eve vai descobrir até que ponto existe perfeição.

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