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Opinião Young-Adult: "Vendetta" de Catherine Doyle

janeiro 09, 2016 Mafi 0 Comments



Contêm spoilers
Quando soube do lançamento de "Vendetta" por parte da Individual Editora fiquei muito entusiasmada para lê-lo. A capa (que adoro), o título (que adoro) e a sinopse prometiam um romance YA bem diferente dos romances contemporâneos que leio. E agora, findada a leitura, o que realmente posso dizer é que é diferente dos romances adolescentes clichés e que acabou por ser uma leitura que deu para sair da zona de conforto. 

A estória começa com Sophie, uma rapariga normal que trabalha no café da família juntamente com a sua melhor amiga Millie. O pai está preso e a mãe ainda tenta recuperar-se. Na pequena cidade de Cedar Hill não há muito por fazer até ao dia em que a antiga casa abandonada da cidade é ocupada. Ao princípio ninguém liga muito aos novos habitantes, ao contrário de Sophie que despertada pela curiosidade de saber quem regressou à cidade, Depressa percebe que a nova família que agora habita no edifício histórico de Cedar Hill são cinco jovens que nunca antes foram vistos na cidade, o que encadeira logo uma série de acontecimentos que pouco a pouco vão fazendo sentido tanto para a nossa protagonista, como para o leitor.

Vendetta (Blood for Blood, #1)Mas afinal quem são estes rapazes e o que fazem nesta cidade que não interessa a ninguém? 

Devo dizer que tive sentimentos bastante contraditórios, se por um lado gostei ,por outro achei tudo bastante irreal, a começar pelos irmãos. Achei-os demasiado perfeitos e não consegui gostar verdadeiramente de nenhum deles. Depois o enredo não me convenceu de todo...romance ya com máfia italiana? Eu sinceramente não sei como é a máfia, acho que assim o único livro que me lembro de alguma vez ler com este assunto era da Sveva Casati, bem diferente de um romance ya, e não sei se é por sempre que fala-se de máfia, nos lembramos ou dos Sopranos ou dos filmes "O padrinho" que nunca consegui enraizar esta estória de máfia italiana com adolescentes de 17 anos, que andam aí a matar criminosos.
Nesta família proveniente da Sicília - Os Falcone -  cada um dos rapazes já nasceu dentro da máfia, não existindo uma escolha ou alternativa de vida. As tradições da família são exclusivas e eles acreditam que estão na terra para fazer o mundo um lugar melhor, lutando pelo bem.
Hmm.. esta lengalenga deu-me vontade de rir, mais uma vez digo que tudo soou bastante irreal mas ao mesmo tempo, acho que a autora aborda questões pertinentes em como por vezes muita gente vive pelo sangue e pelas acções que a família lhes impõe e não por aqui que realmente querem ser. Muitas vezes ser de alguma família com melhores posses, significa nascer destinado a certas coisas, neste caso dos Falcone seria de matar. 
Enquanto Nic explicava o seu modo de vida a Sophie, achei o mesmo que esta, que era tudo demasiado poético de modo a esconderem que eles também eram criminosos. 

O romance também não me convenceu, porque lá está não gostei do Nic, portanto dificilmente iria gostar do casal amoroso do livro.
O final acaba em cliffhanger e o segundo livro já saiu mas duvido muito que o leia, visto que não fiquei minimamente interessada em continuar a ler esta trilogia. 
Os pontos positivos do livro acabam por ser salvos pela Sophie, a sua amizade com a Millie e a estória do pai preso. De resto não consegui gostar de quase nada. 
A autora acaba por inovar e implementar algo novo mas repetindo-me pela última vez, achei tudo um pouco irreal e sem qualquer sentido. 

As coisas não andam a correr lá muito bem para a jovem Sophie Gracewell. O pai está preso, a mãe trabalha dia e noite para conseguir sustentar a família, e ela própria tem que ajudar no restaurante da família. Para além da sua amiga Millie, não se passa grande coisa naquele pequeno subúrbio de Chicago onde vive. Mas tudo está prestes a mudar. A velha casa abandonada lá da rua está habitada pela primeira vez desde há imensos anos. A nova família é composta por cinco irmãos e, para Sophie e Millie, parece saída de um sonho. Quando dois dos irmãos vão até ao restaurante, ambas ficam caídas pelos rapazes e, de repente, o verão até parece mais luminoso. No entanto, nem tudo é o que aparenta ser. É que os dois bonitos rapazes são parte de um problema bem maior. São parte da família Falcone, bem conhecida pela sua má reputação e, pelos vistos, Sophie não é bem vinda à casa dos Falcone. Ela não consegue perceber o porquê, e a sua paixão pelo belo Nic faz com que não desista sem primeiro dar luta.
É garantido que o sangue vai jorrar e os corações se vão partir.

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