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Bem a única opinião deste mês vai ser negativa. :crying2:

Só te Amo até Terça-Feira
Este era o único livro da colecção Tiara que me faltava ler. Se eu soubesse que era tão mau, não tinha esperado tanto tempo para lê-lo. 

Muito resumidamente detestei este livro. Começando pelo facto que a autora (supostamente) é Chilena mas resolveu (oh tão querida) adaptar a estória, locais, nomes de personagens para o nosso país. Ora se eu quiser um livro assim leio de um autor português, e não isto. 

Depois a forma como a estória é narrada não é nada apelativa, ao início. Claro que depois habituamos-nos mas eu não gostei desta narração em diário/carta/ou lá o que era isto. Apesar das personagens terem caracterização não gostei como foram retratadas especialmente a protagonista. A Mariana pareceu-me muito mais insegura do que a autora quis mostrar e a paixão pelo Diogo, platónica demais, e até mesmo um pouco irreal. 

Gostei das duas amigas sempre a tentá-la ajudar, detestei a família da Mariana e da Rosa. Sei que há famílias disfuncionais mas não era preciso tanto exagero só para fazer com que a personagem fosse mais espezinhada porque a sua timidez e a nula auto-confiança que tinha, era suficiente. Gostei do final e da explicação do título do livro que ao princípio não tinha percebido e felizmente houve um sentido.


Desta colecção aconselho verdadeiramente o da Laura Lee Gurhke e o da Nicole Jordan. 


Quando te vi pela primeira vez, imaginei o nosso casamento, o meu vestido, o nosso beijo. Senti-me a tua princesa.
Mariana nasceu sete minutos depois de Rosa Maria. A sua vida estava destinada a ser pequena e esquecida, com um namorado sem dinheiro que ainda vivia com a mãe. Num finca-pé pouco habitual, Mariana conseguiu tirar um curso administrativo, um de inglês e outro de francês e começou a trabalhar numa grande empresa. Era a Mariana ao fundo da sala, competente mas sem história. Tudo se transforma com a chegada do filho do patrão, Diogo Vargas, um homem estonteante, bem vestido, perfumado, com um sorriso irresistível. Ainda não tinham trocado uma palavra e Mariana já imaginara o casamento, os filhos, o sexo extraordinário. Nada seria possível sem uma autêntica revolução. Esta chega pelas mãos de umas amigas – um par de lésbicas bem-dispostas e atrevidas – que obrigam Mariana a mudar o visual. Radicalmente. O patinho feio torna-se um cisne com cabelo assimétrico, roupa de oulet e sapatos com cunha. Depois? Diogo repara na Mariana ao fundo da sala e vão jantar. Nada corre como seria de esperar. Ou será que Mariana conseguirá o seu sonho? Uma coisa é certa: o amor não escolhe nem tempo, nem lugar.

Edição - Setembro 2011
ISBN - 9789722048002




A capa é engraçada, apesar de ser dirigida mais para os leitores masculinos. A sinopse conta bastante, mas sinceramente não puxa muito pela curiosidade. O próprio livro, incluindo a história, as personagens, etc, também não são propriamente originais. Apesar disto tudo, Rosa Luna conquistou-me pela forma como a história é contada, ou seja, esta é contada de Mariana para Diogo, como se de um diário/carta se tratasse.

Só te Amo até Terça-FeiraEssa forma de apresentar e contar todos os acontecimentos foi estranha ao inicio, mas depois acabou por se entranhar e no final, em jeito de revisão, até achei bastante cativante e eficiente. Como sou mulher vejo este relato mais como uma carta de Mariana para uma amiga. Este facto, juntamente com a presença bastante assídua do sentimento de amizade torna todo o texto bastante confortável de ler, e as confissões de Mariana bastante engraçadas ou comoventes, dependendo da situação.
Não acho este livro nada de muito desenvolvido ou complexo, mas é uma pequena história que se lê rápido e bem e se tivermos sentido de humor ou até uma mente aberta e menos critica até acabamos por gostar de o ler.
Gostei bastante das personagens Inês e Joana, e um bocadinho menos da de Mariana. Penso que a personagem principal no inicio mostra-se um pouco fraca de espírito, mas que mais para o final vemos que não passou de uma fase psicótica devido à sua solidão e que ela até acaba por evoluir.

A minha cena preferida foi, sem duvida, quando Mariana deixa o post-it a Diogo. Esta ligação com o titulo está bastante engraçada e até amorosa.
Portanto, o ponto mais negativo deste livro foi a história ser bastante comum e previsível; e o ponto positivo é a forma como tudo é contado.

Quando te vi pela primeira vez, imaginei o nosso casamento, o meu vestido, o nosso beijo. Senti-me a tua princesa.
Mariana nasceu sete minutos depois de Rosa Maria. A sua vida estava destinada a ser pequena e esquecida, com um namorado sem dinheiro que ainda vivia com a mãe. Num finca-pé pouco habitual, Mariana conseguiu tirar um curso administrativo, um de inglês e outro de francês e começou a trabalhar numa grande empresa. Era a Mariana ao fundo da sala, competente mas sem história. Tudo se transforma com a chegada do filho do patrão, Diogo Vargas, um homem estonteante, bem vestido, perfumado, com um sorriso irresistível. Ainda não tinham trocado uma palavra e Mariana já imaginara o casamento, os filhos, o sexo extraordinário. Nada seria possível sem uma autêntica revolução. Esta chega pelas mãos de umas amigas – um par de lésbicas bem-dispostas e atrevidas – que obrigam Mariana a mudar o visual. Radicalmente. O patinho feio torna-se um cisne com cabelo assimétrico, roupa de oulet e sapatos com cunha. Depois? Diogo repara na Mariana ao fundo da sala e vão jantar. Nada corre como seria de esperar. Ou será que Mariana conseguirá o seu sonho? Uma coisa é certa: o amor não escolhe nem tempo, nem lugar.

Edição - Setembro 2011
ISBN - 9789722048002

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