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Hum, que pilha tão cheia de docinhos mais tentadores. Até agora só devorei um e outros tantos estão na Fila deste mês mas ainda não lhes consegui pegar =( Not yet, not yet...
Angie Thomas

Na Fila: Março

fevereiro 28, 2018
Terceiro mês, terceira lista de livros que esperamos ler a partir de amanhã. Desejem-nos boa sorte que nós
Mafi






Este exemplar de avanço vem agora para as minhas mãos já depois de ter andado pela capital ao cuidado da Mafi.





Acho que todos já sabem mas para quem possa andar distraído desde 2015, Paula Hawkins é a mesma autora de "A Rapariga do Comboio" um livro que adorei e portanto tinha alguma expectativa para este novo livro que sai amanhã, dia 2 de Maio, pela Topseller.

A premissa do livro é intrigante e atiça o interesse ao leitor logo de início. Temos uma cidade pequena, atravessada por um rio que tem um histórico de vários suicídios de diversas moradoras desta vila. Estas mortes tornam-se tão conhecidas entre os habitantes da vila que o lugar ganha o nome de "Poço das Afogadas". 

Como referi acima, o início intriga-nos logo porque revela mais uma morte no rio e é a partir daqui que toda a história do livro começa, com a morte de Nel e com a chegada de Jules, irmã da vitima, que irá tentar descobrir oque aconteceu à irmã.

O início é um pouco confuso e eu demorei um pouco a entrar no ritmo da leitura. A autora vai-nos apresentado várias personagens, cada uma com o seu ponto de vista por capítulos e portanto diria que as primeiras 100 páginas são as mais difíceis de ler pois somos apresentados a uma dezena de personagens e demora até percebermos quem é quem mas depois disso o livro flui e diria até à velocidade da água de um rio que segue até desaguar na foz, tal e qual o leitor que no virar de páginas, só quer saber o final.

Para além do ambiente psicológico, a autora introduziu também uma aura mística o que deixou-me curiosa e a pensar que possivelmente haveria algum elemento sobrenatural na resolução da trama e embora não vá revelar se há ou não, achei interessante esta opção.
A teia de personagens é complexa, temos uma dúzia de pontos de vista e por vezes senti que as "vozes" das personagens não se destacavam e se não tivesse a indicação no início do capítulo quem estava a narrar, teria-me certamente confundido mas gostei de como todas as personagens tinham um elo entre si, fosse familiar ou de amizade. A autora explora bem todas as personagens, não achei que nenhuma estivesse ali por conveniência, todos têm um motivo para serem assim no livro e nós vemos isso na construção das personagens que vai do passado até ao presente. 

O final pode ser visto de uma maneira inteligente, pois é algo que eu pelo menos não estava à espera mas ao mesmo tempo achei um pouco fraco porque, lá está, esperava algo bombástico. Ao contrário do que aconteceu com o primeiro livro da autora, onde descobri logo o assassino, aqui não fazia a mínima ideia e portanto a expectativa de um plot twist grande era muita. Bem, não posso mentir e dizer que era o final que espera porque não era de certeza.

Há quem diga que é melhor que "A Rapariga do Comboio" e pela maturidade da escrita e pela construção das personagens, diria que sim é mas admito que o enredo do primeiro sucesso da autora cativou-me mais e não me deixou confusa ou a tentar entender quem era quem até à metade do livro, como aconteceu aqui. Mesmo assim, não posso deixar de recomendar esta leitura como prova que é possível escrever um bom livro depois de uma grande sucesso e ainda assim abrir apetite para mais trabalhos da autora, porque quero mesmo ler mais de Paula Hawkins.
O novo livro de Paula Hawkins, «Escrito na Água», é profundamente original e surpreendente, sobre as formas devastadoras que o passado encontra para voltar a assombrar-nos no presente. A autora britânica confirma, de forma triunfal, a sua mestria no entendimento dos instintos humanos, numa história com tanta ou mais intensidade do que «A Rapariga no Comboio».
CUIDADO COM AS ÁGUAS CALMAS.
NÃO SABEMOS O QUE ESCONDEM NO FUNDO.
NEL VIVIA OBCECADA COM AS MORTES NO RIO.
O rio que atravessava aquela vila já levara a vida a demasiadas mulheres ao longo dos tempos, incluindo, recentemente, a melhor amiga da sua filha. Desde então, Nel vivia ainda mais determinada a encontrar respostas.
AGORA, É ELA QUE APARECE MORTA.
Sem vestígios de crime, tudo aponta para que Nel se tenha suicidado no rio. Mas poucos dias antes da sua morte, ela deixara uma mensagem à irmã, Jules, num tom de voz urgente e assustado. Estaria Nel a temer pela sua vida?
QUE SEGREDOS ESCONDEM AQUELAS ÁGUAS?
Para descobrir a verdade, Jules vai ser forçada a enfrentar recordações e medos terríveis há muito submersos naquele rio de águas calmas, que a morte da irmã vem trazer à superfície.

Foto de Algodão Doce para o Cérebro.


Apesar de ter recebido este livro no início do mês, li 27 páginas e ficou de lado porque peguei em outros. 
Ontem tinha pela frente no mínimo 5 horas de viagem em comboio e embora tivesse vontade de levar o "Uma magia mais escura" que é outra das minhas actuais leituras, peguei neste da Paula Hawkins e ainda bem que o fiz. Consegui ler ontem 200 páginas! A trama está numa fase em que começam as revelações e estou ansiosa por descobrir mais.

Ao princípio estava a baralhar-me com tantas personagens, especialmente mulheres mas agora já tenho a teia de personagens montada no meu cérebro. Tenho algumas suspeitas mas não consigo ainda tirar conclusões.

Não sei se estou a gostar mais deste ou o "A Rapariga do Comboio"...gosto dos dois igualmente até agora.







Acabadinho de chegar!!! 

Ainda falta 3 semanas para o lançamento oficial deste livro mas a Topseller decidiu dar um bombom a alguns bloggers e cá está a cópia avançada do mesmo! Esta é uma prática muito comum lá fora, pois permite que no dia do lançamento já haja várias opiniões sobre o livro!

O arc é igual a outros que já recebi da editora. Não tem abas mas não pensem que a qualidade da edição é fraca, porque até é bastante aceitável.


O livro tem quase 400 páginas e cm um tamanho de letra bastante bom. Juntamente com o livro veio uma carta da autora.




Devo começar a leitura este fim de semana, irei dando  picando o ponto sem revelar muito...! 

Queremos saber desse lado quem está curioso com este livro!

Carla M. Soares

Lista de Desejos: Abril

abril 01, 2017
O comprimento desta lista já vai em milhas, mas mesmo assim nunca nos cansamos de adicionar mais uns
Inês Santos



Ainda nem o livro "A rapariga do comboio" tinha sido lançado em português e já a Topseller tinha adquirido os direitos do novo livro de Paula Hawkins que ainda nem estava a ser escrito. Mais de 1 ano depois é oficial: teremos novo livro em 2017! 

A corrida às lojas vai acontecer a 2 de Maio!

 O novo livro de Paula Hawkins, «Escrito na Água», é profundamente original e surpreendente, sobre as formas devastadoras que o passado encontra para voltar a assombrar-nos no presente. A autora britânica confirma, de forma triunfal, a sua mestria no entendimento dos instintos humanos, numa história com tanta ou mais intensidade do que «A Rapariga no Comboio».
CUIDADO COM AS ÁGUAS CALMAS.
NÃO SABEMOS O QUE ESCONDEM NO FUNDO.
NEL VIVIA OBCECADA COM AS MORTES NO RIO.
O rio que atravessava aquela vila já levara a vida a demasiadas mulheres ao longo dos tempos, incluindo, recentemente, a melhor amiga da sua filha. Desde então, Nel vivia ainda mais determinada a encontrar respostas.
AGORA, É ELA QUE APARECE MORTA.
Sem vestígios de crime, tudo aponta para que Nel se tenha suicidado no rio. Mas poucos dias antes da sua morte, ela deixara uma mensagem à irmã, Jules, num tom de voz urgente e assustado. Estaria Nel a temer pela sua vida?
QUE SEGREDOS ESCONDEM AQUELAS ÁGUAS?
Para descobrir a verdade, Jules vai ser forçada a enfrentar recordações e medos terríveis há muito submersos naquele rio de águas calmas, que a morte da irmã vem trazer à superfície.

 Quem ficou curioso?? 

Sai dia 2 de Maio...


E ainda...



A autora vem à feira do livro de Lisboa!!! 



Segunda parte do bookhaul de Abril!!

Ofertas:

3 prendas de aniversário (a Rapariga no Comboio é da Ne) e o outro foi uma pequena oferta da Topseller quando abriu as suas portas no dia 23 de Abril.

Compras:

Tive sorte com estas 3 comprinhas! Finalmente, depois de ler 2 vezes em ebook, tenho o Every Day em papel. E que lindo fica ao lado do irmão. 

Agridoce

Agridoce: Maio

maio 31, 2015
O mês de Maio foi recheado de doces, mas há sempre uns mais doces que outros. Vamos ver
Inês Santos


Quem acompanha aqui o blog sabe perfeitamente que os policiais/thrillers são a vertente menos explorada aqui no estaminé. Tanto eu como a Ne raramente lemos policiais e aqueles que lemos costumam ter um romance para balançar a parte mais policial.

Já tinha ouvido falar um pouco de "A Rapariga no Comboio", que estava a ser um grande sucesso lá fora, já tinha os direitos vendidos para o cinema mesmo antes de o livro sair, que  era o novo "Gone Girl" que era isto e aquilo.

25459160Na maioria das vezes, os blurbs e as comparações não me dizem nada, eu não vou por modas quando leio e nem pretendia ler este policial. O facto de ter recebido uma cópia avançada da edição em português, influenciou a minha leitura, não que sentisse obrigação em ler o exemplar, visto que ainda por cima não tinha sido solicitado mas andava com desejos de arriscar mais em leituras que não são o meu estilo. Em sair da minha zona de conforto, e este livro pareceu-me o ideal para começar a ler coisas menos seguras.

Não sabia bem o que esperar deste thriller mas sabia que ia encontrar personagens bem peculiares. As primeiras 75 páginas do livro aborreceram-me e estava pronta para desistir, porque a protagonista - Rachel - estava a dar-me cabo dos nervos. Fiquei surpreendida ao perceber que havia três linhas narrativas das três personagens femininas - estava pronta para que o livro fosse todo do ponto de vista da Rache - mas gostei desta opção da autora. Gosto sempre de ter uma visão múltipla do que está a acontecer, dá-nos a sensação que conhecemos muito melhor as personagens do que só termos um ponto de vista. 
A narrativa em trio também ajudou a complicar e a desvendar todo o mistério apresentado no livro. Ao princípio temos o cérebro com nós, de tanta coisa que não faz sentido mas quando mais lemos, mais pecinhas se vão juntando, mais o puzzle vai ficando completo. 

Admito que grande parte das vezes era difícil sentir alguma empatia pela Rachel, visto ser uma mentirosa compulsiva mas do meio para o fim, só conseguia sentir compaixão por ela e pela sua fragilidade.

O livro tem uma forte carga psicológica, algo que pensei que me incomodasse mas aguentei bem. Comecei a ficar cada vez mais agarrada ao livro até que tive de parar tudo o que estava a fazer e lê-lo de uma assentada. O clímax acontece só no fim e confesso que o culpado não foi grande surpresa para mim. Desvendar o suspeito a dezenas de páginas do fim não me desmotivou para saber como iria terminar a leitura, muito pelo contrário, a leitura tornou-se compulsiva até ao fim.

Em suma, sem grandes referências dentro do género e com um toque de perturbador que pode provocar arrepios aos mais sensíveis, "A rapariga no comboio" não foi só uma surpresa mas abriu apetite para ler mais thrillers e sem dúvida que elevou a fasquía para as próximas leituras deste género. 

O êxito de vendas mais rápido de sempre. O livro que vai mudar para sempre o modo como vemos a vida dos outros.
Todos os dias, Rachel apanha o comboio...
No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.
Até que um dia...
Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada. Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos.
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