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Sue Townsend
Opinião Contemporânea: "A mulher que decidiu passar um ano na cama" de Sue Townsend
Eu sou a mulher que decidiu ler este livro e que decidiu insistir e continuar, mas como já não se lembrava onde parou começou o de novo. Eu sou masoquista pelos vistos.
Este livro foi-me oferecido por alguém que o recebeu de oferta também. Esta pessoa nunca o deve ter lido, de certeza.
Apesar da sinopse prometer uma história mais ou menos cativante, posso-vos assegurar que já há muito tempo não lia algo tão familiarmente secante e aborrecido. Aqui é tudo assim, desde as acções, aos diálogos, aos personagens,... Os personagens são sem dúvidas os piores! Preparem-se para revirar olhos e depois fecharem-nos para não mais abrir porque este livro só vos faz isso.
A ideia está lá, mas a escritora tenta fazer desta obra algo com piada, mas que não passa de uma tentativa de longe frustrada. Decidi terminá-lo na página 74, na segunda tentativa de leitura. Acho que ainda avancei menos que a primeira. Portanto aqui nesta opinião só posso falar desta quarta parte, que para mim foi mais que representativa de tudo o resto.
Ainda estava com esperança que aparece-se o seu maior fã aparecia, mas não aconteceu e eu desisti.
O único ponto positivo, que faz com que não dê zero (nem sei se dá), é a personagem Eva. Ela depois de decidir ir para a cama (e ela sai dela muitas vezes) torna-se uma pessoa sem filtro e diz as verdades todas, principalmente ao marido. A positividade para aqui porque depois vem cenas como a descoberta da traição, a descrição desta (coisa mais secante do mundo), a reacção de Eva, e pronto. Juntem-lhe os filhos gémeos na faculdade, com uma miúda muito passada da cabeça, perdoem-me a expressão, que só nos apetece dar-lhes chapadas. Aliás, aqui apetece-nos abanar e bater a 99% das personagens e não me estou a lembrar do 1% mas estou a deixar aqui espaço para dúvidas.
Detestei o livro e não percebo como é que há tantas obras cativantes e viciantes ou até sagas que congelaram aqui por Portugal e vão me perder tempo e dinheiro com livros destes. Não se percebe!!
Não recomendo esta leitura de ninguém e pelo que vi pelas pontuações e comentários de outros leitores, a nível internacional, toda a gente concorda comigo.
No dia em que os seus filhos gémeos saem de casa para ingressarem na faculdade, Eva sobe para o seu quarto, deita-se na cama e ali permanece. Durante dezassete anos quis gritar ao mundo que a deixasse em paz, e esta é finalmente a sua oportunidade. O marido, um astrónomo há oito anos a viver um caso extraconjugal, não está nada contente: afinal, quem é que lhe vai fazer o jantar ou passar as camisas? Mas, inesperadamente, as notícias da decisão de Eva espalham-se pela cidade. Centenas de fãs apoiam-na, encarando a sua recusa em sair da cama como uma acção de protesto. E, do seu estranho lugar de dependência auto-infligida, Eva começa a ver-se a si própria e ao mundo de forma muito diferente... Uma narrativa vigorosa que faz uma crítica contundente às relações familiares, num estilo pleno de humor e insight.
1*
Nunca tinha ouvido falar neste livro, mas até o próprio título me dá preguiça. :P No entanto, gostava de o ler para ver se partilho da mesma opinião.
ResponderEliminarOra aí está uma excelente ideia. Gostava de saber se o li num mau momento de leitura ou se ele é mesmo mau.
EliminarAinda não li mais nenhuma opinião relativamente a este livro mas, pelo que aqui li, fiquei desanimada.
ResponderEliminarJá tinha visto este livro, mas sinceramente nunca me chamou muito a atenção. E agora lendo a sinopse e a opinião sobre ele continuo com a mesma pensamento, não vou investir neste livro.
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