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Opinião Histórica: "Madame Hemingway" de Paula McLain

abril 12, 2015 Mafi 0 Comments




Definitivamente tenho de começar a pensar melhor no que quero ler, pois cada vez leio menos. É verdade, está a custar um bocadinho interiorizar que já não sou aquela miúda que conseguia conciliar faculdade com outros hobbies mais pequenos e ter um grande tempo para ler. Agora a vida de adulta leva a melhor e o tempo é cada vez mais reduzido. O tempo e principalmente a cabeça. E sem estas duas coisas, ou os livros definitivamente agarram-me desde os primeiros capítulos ou então vão ser lidos na diagonal. E se nem isso funcionar, irei pô-los de lado sem qualquer consciência pesada. 

Madame HemingwayMadame Hemingway  foi um desses casos. Já tinha ouvido falar do livro no seu original mas nem sabia que estava traduzido em Portugal. Afinal o livro saiu em português no mesmo ano em que saiu lá fora e foi editado pela Civilização. A capa não é a mais apelativa e não é como surpresa nenhuma que não encontrei opiniões nenhumas em português no Goodreads. Mesmo assim quis dar-lhe uma oportunidade mas realmente acho que devia era ter ficado quieta.

O livro fala essencialmente do casal Hemingway, do escritor Ernest e da sua mulher Hadley. A autora pesquisou bastante sobre o casal mas acho que eu devia ter lido o livro em que o próprio autor fala do seu casamento. Quer dizer, nada melhor que a própria pessoa para contar a sua biografia certo? Fiz mal em dar uma hipótese a este livro pois estou um pouco arrependida. 

A escrita da autora, é daquelas que neste momento não tenho grande paciência para ler. Em outra altura talvez não seria tão critica, mas estou numa fase em que tudo que seja livros com blocos de texto corrido, com uma escrita monótona e densa, dá-me sono. Ou então distraio-me ao fim da quinta linha. Foi difícil ler este livro e nem na diagonal ia lá. A leitura  arrastou-se, eu bem queria interessar-me mas não, não deu. O casal Hemingway é interessante de se ler, especialmente porque aborda a ascensão de Hemingway enquanto escritor e todas as fases conturbadas que passou mas a autora só conseguia cativar-me em certas partes e é por isso que fico aborrecida porque não ter conseguido gostar do livro pois ia mesmo com boas expectativas quanto a ele. 

É ingrato classificar este livro com uma estrela mas seguindo criteriosamente a classificação do GR só me resta mesmo dar esse rating. Não gostei do livro mas a minha opinião também vale o que vale!

Uma história de ambição e traição profundamente evocativa, Madame Hemingway retrata uma época notável e a relação amorosa entre duas pessoas inesquecíveis: Ernest Hemingway e a sua mulher Hadley.
Chicago, 1920: Hadley Richardson é uma jovem discreta de vinte e oito anos que quase perdeu a esperança de encontrar o amor e a felicidade. Até que conhece Ernest Hemingway. Depois de um namoro breve e de um casamento repentino, o casal parte para Paris, onde se junta a um grupo de enérgicos e voláteis expatriados, que inclui F. Scott Fitzgerald e a sua esposa, Zelda e, Ezra Pound. Ernest e Hadley são lançados numa vida de ambição artística, bebida e viagens intempestivas a Pamplona, à Riviera e aos Alpes Suíços. Mas a Paris da era do jazz não combina com vida familiar e fidelidade. Enquanto Hadley tenta vencer o ciúme e a insegurança, os ferozes esforços literários de Ernest começam a dar fruto, e o casal acaba por enfrentar a pior crise do seu casamento: uma traição que destruirá tudo aquilo que construíram juntos em Paris. Um retrato comovente de amor e lealdade ferida, Madame Hemingway é ainda mais dilacerante porque sabemos que, no final, Hemingway escreveu que seria melhor ter morrido do que ter-se apaixonado por outra mulher que não Hadley.

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