, , , ,

Opinião Contemporânea: ''Sempre foste tu'' de Carrie Elks

outubro 04, 2017 Mafi 0 Comments




Antes de dar a minha opinião sobre este livro, digo-vos que sou a ovelha negra em relação ao mesmo porque vejo toda a gente a dar 4 e 5 estrelas a este mas eu de facto não gostei (muito...vá!).

Como tive boas experiências com os romances que a Planeta lançou este ano (cito: ''Sinto a tua falta'' e ''Antes de ires'') dei também uma hipótese a este livro mas as minhas expectativas não foram de todo superadas. Primeiro defeito que encontro é o facto de o livro nem ter 300 páginas mas passam-se ''mil anos'' na acção. O livro começa em 1999 com a protagonista - Hannah Vincent - com 18 anos e termina com ela a um ano de completar 40! Isto tudo em menos de 300 páginas. O início então é quase um capítulo por ano mas vão havendo vários saltos temporais para o tempo andar mais depressa.

Eu não me importo com livros em que o casal demora eternidades para ficar junto, desde que a narrativa seja algo com pés e cabeça. Aqui achei tudo muito apressado, parecia que a autora estava com pressa para acabar o livro. Se queria que o livro percorresse tantos anos, escrevia mais páginas, ou então a linha temporal não tinha de ser tão grande mas adiante.

As personagens começam um pouco rasas, sem grande personalidade. A que tem maior evolução é a Hannah e no fim até tem umas atitudes acertadas. O par romântico não me convenceu muito, achava os diálogos deles muito fraquinhos, aliás achei a escrita um bocado amadora, não sei se este também foi o primeiro livro que a autora escreveu mas já vi que ela tem muitos mais livros, pode ser que os outros sejam superiores. 

Falando em pontos positivos: Gostei do facto de a Hannah e o Richard começarem com amigos e só depois tornarem-se num casal. É sempre mais giro ver a evolução de amizade para amor do que um amor repentino, porque como já se conhecem, a dinâmica entre as personagens é logo diferente. Gostei também que o romance se passasse em Inglaterra, França e a cidade de Nova Iorque. Outro ponto onde é dado destaque é a música, como a Hannah trabalha com bandas, temos algumas referências a bandas e músicas do género pop-rock. 
As personagens secundárias também não são más, gostei do Tom e gostei que a autora não criasse um triângulo amoroso muito evidente. 
A capa também está muito gira e dentro do género. 

Resumindo, eu até percebo o porquê de gostarem tanto deste livro mas para mim foi um livro muito banal e com uma história que não me cativou por aí além. Talvez tenha o lido numa altura má, consequente de leituras fantásticas mas mesmo assim aconselho, pois é um romance simples e que sei que vai de encontro ao gosto de muitas leitoras deste género.


Pode a pessoa que lhe partiu o coração ser a única a curá-lo?
Na véspera de Ano Novo, 1999, Hanna e Richard conhecem-se e a atração é imediata, mas os seus mundos são muito diferentes. Ela é inglesa e tem planos para uma carreira no jornalismo, ele é filho de um rico norte-americano e está destinado a Wall Street. Hanna e Richard voltam às suas vidas, mas mantêm o contacto.
Até ao dia em que se encontram em Nova Iorque e tudo muda. Depois de uma noite apaixonada, tentam fazer as coisas funcionar, mas nenhum deles imagina as formas como o o amor de ambos será desafiado.
Quinze anos depois, nenhum deles suporta ouvir o nome do outro. Até que um dia Hanna irrompe pelo escritório de Richard e revela-lhe um segredo explosivo. Richard tem de decidir se a perdoa, e ambos precisam de decidir se dão uma segunda oportunidade à felicidade ou se a sua história de amor já acabou.
Vale a pena dar uma segunda oportunidade ao amor?

 

0 Comentários:

Dar feedback a um post sabe melhor que morangos com natas e topping de chocolate!