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Opinião Histórica: "A Última Carta de Amor" de Jojo Moyes

janeiro 05, 2013 Inês Santos 2 Comments


Podem ler aqui a opinião da Mafi.

Adorei! Quer dizer, não adorei na totalidade, porque nesta obra há alguns altos e baixos emocionais, mas de no geral é um livro muito fácil de ler, com duas histórias, não paralelas mas mais perpendiculares por assim dizer.
A minha preferida foi a que se passa em 1960. É tão fácil de imagina-la e até de nos transportarmos para aquela época, sabendo que é algo possível de acontecer.
Apesar do inicio confuso, visto não haver datas dentro de 1960 e de capítulo para capítulo a autora alterar entre diferentes meses, quando começamos a conhecer as personagens esquecemos tudo e essas alterações temporais deixam de ter qualquer importância. É ler sem em frente e sentir cada pancada cardíaca mais forte ou sentir as desilusões mesmo cá no fundo. É sentir compaixão por Larry para logo a seguir ter vontade de o esmurrar e ajudar Jenny a destruir-lhe o precioso escritório.
Achei genial a dualidade entre Anthony e Ellie, dois jornalistas, na mesma posição em relação ao trio amoroso, mas em anos e até séculos diferentes. No inicio não se percebe bem essas semelhanças/pontos em comum, porque ambos têm pensamentos e até atitudes bastante diferentes, mas quando começa a terceira parte, em que somos transportados para 2003 tudo fica mais claro e vamos ter uma nova perspectiva sobre o romance da primeira metade do livro.
Curiosamente não simpatizei com Ellie, acontecendo o oposto com Anthony. Tanto que torci por Jennifer e Boot, mas não por John e Ellie.
O aparecimento da filha de Jennifer no final da segunda parte, Ésme, foi uma surpresa. Estava convencida que ela não ia ter filhos ou então iria engravidar de Tony, mas Jojo não me ofereceu esse cliché, e ainda bem! Agarrou antes na história de Jenny e Boot e meteu-a num arquivo velho e pronto para ir para o lixo no século seguinte.
Aqui surge então Rory. Não sei se foi sexto sentido feminino, mas logo que ele apareceu e foi descrito eu pensei para mim mesma: "Era bom que Ellie acabasse com este." e txaran!!!

Não estava à espera que Ellie e Jennifer se encontrassem, nem dos finais felizes, principalmente o de Jenny e Boot. Estava dificil, mas felizmente Moyes é cá das minhas e apesar de os ter separado e junto inumeras vez no final o amor venceu.

É impressão minha ou o homem que estava com tosse na cama ao lado de Anthony no hospital era o Larry? Apesar de achar que os tempos não correspondem, fiquei com essa impressão.

Por fim, apesar de não ter começado com o pé direito em relação a Ellie, no final tive que lhe tirar o chapeu!
Adorei e vou sem dúvida acompanhar a bibliografia desta senhora.

Inglaterra, 1960. Quando Jennifer Stirling, uma mulher de vinte e sete anos, acorda no hospital, após um trágico acidente de automóvel, não tem qualquer lembrança da sua vida passada. Não reconhece o marido, não recorda a sua própria casa e tão-pouco se identifica com a vida que lhe dizem ser a sua. Quando encontra uma carta apaixonada, escrita por um homem que assina apenas «B» e que lhe pede para abandonar o marido, irá a todo o custo tentar descobrir a identidade desse homem, enquanto enfrenta os preconceitos sociais estabelecidos.
Anos volvidos, em 2003, uma outra mulher, Ellie, descobre nos arquivos poeirentos do jornal onde trabalha a mesma carta enigmática. Fica de imediato obcecada pela história, que lhe permitirá escrever um artigo que relance a sua carreira e talvez até a ajude a lidar com a sua própria vida amorosa. Afinal, se aquela história tiver tido um final feliz, quem lhe garantirá que o homem com quem se envolveu não acabe também por deixar a mulher?
Uma história de amor apaixonante e arrebatadora, com um final absolutamente inesperado.




Título Original - The Last Letter from your Lover
Edição - Junho 2012
ISBN - 9780670022809




2 comentários:

  1. Bem, para este livro levar 5 cupcakes de pontuação é sinal que é muito bom. Ja o tenho a aulgum tempo e ainda não me dediquei a ele. A ver vamos se é para breve;)

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    1. Digo te que no inicio não me entusiasmou nada por causa da personagem Ellie, mas depois quando começou a parte histórica... hum... viciante.

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